Marcha Contra a Corrupção (21/4/12) – Como foi

No último sábado, 21 de abril, houve a “Marcha Contra a Corrupção“, também chamado “Dia do Basta”. Em Manaus haveria concentração no Parque do Bilhares, com caminhada naquele quarteirão.

Eu estive lá.

Fui como cidadão, mas ao olhar em volta o jornalista aflorou e comecei a tirar fotos pra cobrir o momento.

Havia poucas pessoas, mas ninguém estava lá de gaiato;

Éramos umas 300 e poucas pessoas, não mais;

Ainda na concentração corria um abaixo-assinado pro-voto aberto. Assinei.

Não houver ingerência de partido algum. Qualquer político seria vaiado.

Havia um único político lá, o Hissa Abrahão, e ficou discretíssimo e apagado lá;

Só havia jovens, acho que o menos engajado era eu.

Não lembro de haver tido qualquer passeata parecida em Manaus;

Fechamos as ruas por onde passamos mas, sinceramente, não concordo com isso, mantive-me em um dos lados da via. Assim como não acho que aquela “Marcha pra Jesus” tem direito de parar a cidade, também não o tínhamos; e tivemos apoio da polícia pois, ao primeiro sinal de buzina, um carro de polícia se colocou atrás da passeata e antes dos carros, o que fez com que nenhum carro mais barulhasse;

As palavras ordem eram: “Você aí parado, também já roubado!” – “O povo unido, jamais será vencido!”;  ”O povo, unido, avança sem partido!” – “O povo acordou! O povo decidiu! Ou para a roubalheira ou paramos o Brasil!”;- Vez em quando tocava a música do Raul Seixas “Tente outra vez”, e a cantamos em uníssono.

Umas cinco pessoas falaram no carro de som, eu fui uma delas.

Entregávamos panfletos para os transeuntes;

Aliás, os transeuntes nos apoiavam bastante.

Terminamos a passeata. Algo mudou? Bem, ao menos pude fazer esse post aqui. Fiquei com a impressão de que fiz parte da história, bem , já posso contar aos meus filhos que fui pras ruas pra melhorar o país.

Percebi que a vontade sincera existe. Acho que realmente podemos melhorar tudo.

Só vi duas câmeras lá. Uma da TV a Crítica e uma da Tessa Mídia, eu acho.

Teria sido coincidência, omissão ou cochilo dos jornalismos mesmo?


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