Como evento já do calendário do curso de Direito em uma das faculdades em que ministro aula, ontem correu o casamento simulado. Trata-se de um trabalho avaliação para a disciplina Direito de Família, capitaneada pelo Professor Eduardo Vilar.
Mais uma vez tivemos um esplêndido evento.
Foram quatro equipes, que foram avaliadas quanto ao rigor técnico de habilitação e celebração do casamento, bem como no critério criatividade.
Pontos altos dos trabalhos:
– No primeiro grupo, vimos um duplo impedimento alegado. Muito bom!
– A segunda equipe trouxe como diferencial a explicação, pré-cena, das quatro teorias explicativas do casamento. Curioso.
– A terceira equipe trouxe um tema bastante criativo, com apresentação muito descontraída: O casamento de um casal de crianças, ambos com 15 anos! Onde a nubente estava grávida. Impagável!
– A quarta equipe encenou um casamento homoafetivo de duas mulheres. Muito criativo!
Erros e tropeços:
Bem, que fique claro que tudo o que vi de ruim não reflete qualquer falta de conhecimento, notei que foram causados mais por nervosismo;
– Qualquer um que se dirija ao público e fique LENDO, transforma a apresentação chata para ele, para a equipe e para a platéia!
– “Supremo Tribunal de Justiça” – Isso existe?
– Aprendi com minha professora Francisca Rita e outros professores que não existe “inciso quinto”, nem “inciso sexto”. O correto é “inciso cinco”, “inciso seis””. O motivo é simples: Os romanos não conheceram os números ordinais! – Esqueceram de dizer isso a uma das oficialas de justiça.
– Aliás, uma das equipes cometeu o sutil erro de vestir a Juíza e a Oficiala exatamente com a mesma beca! – troll!