Sempre achei o baixo o centro da banda, principalmente se for um power-trio, pois esse instrumento tem uma dupla função: fazer o som que preenche as frequências mais baixas e também fazer toda base harmônica.
Infelizmente, só os músicos dão o verdadeiro valor a esse instrumento.
Fui baixista de 1993 a 1996 (toquei no meu Ibanez, Rickenbacker e Steinberger, na Alta Ralé, Zero Bala e New Wave Band), e meus pais certa vez me disseram “isso tem som de nada”. Não os culpo, pois a média das pessoas simplesmente não sabem escutar o som do baixo.
Às vezes dentro da própria banda o baixista é mal compreendido, com outros instrumentistas achando que ele deve tocar somente com o bumbo da bateria, dando o som tônico à batida do bumbo; besteira.
Diferente do que se possa pensar, sempre achei mais difícil tocar baixo do que guitarra. Basta ouvir algumas músicas onde o baixo toca outra melodia dentro da própria música, como nas faixas do Raul Seixas e outros tantos outros artistas.
Baixista possui até dia próprio: 23 de junho.
Louvo aos baixistas que souberam sair da mera zona das baixas frequências e souberam fazer seus baixos subirem ao front-sound:
Geddy Lee (Rush), John Entwistle (The Who), Steve Harris (Iron Maiden) e Martin Turner (Wishbone Ash).