Período novo na faculdade de economia que estou cursando. Uma das matérias: Cálculo. Assunto: Integral. “Teeeeeenso!”- pensei.
Achei legal porque sempre gostei do sinalzinho de integral, aquela mistura de “f” e “s” esticado. Só tinha um problema: Eu nada sabia de matemática, na escola eu decorava tudo ali, nada aprendi. Aliás, nem tive matemática superior no colégio.
Mas o fato é que, agora, eu tinha que aprender. Como?
Saí lendo o que havia de apostila de internet, saí comprando tudo quanto é livro. O problema é que já começavam jogando pesado, coisa do tipo “f(x)=…”
Por sorte encontrei livro que ensinava matemática com desenhos de gibi, e alguns em linguagem quase infantil, outros com linguagem divertida. Foram meus heróis e serão a minha solução.
Constatações:
1- Precisa mesmo ter explicação difícil só porque o assunto é complexo?
2- Quando eu escrevia meus livros com linguagem divertida e tals, me perguntava se não estava desvirtuando o ensino de direito. Convenci-me agora do contrário: devo ser herói de quem procura alguma forma viável de aprender tudo aquilo que ensino, à minha maneira.
3 – Percebi logo que, para aprender integral, precisaria aprender antes: limites, derivadas, funções e álgebra; bem, acabou que tive que começar a estudar desde matemática básica, ou seja, desde “conjuntos”! – Assim também o é no Direito: não adianta aprender “Direito de Família” sem antes saber o “Fatos Jurídicos”, “Obrigações” e “Pessoas”.
Voltarei a escrever sobre matemática quando eu terminar o período, aí conto como foi meu caminho no mundo do cálculo.
p.s.:Ando todo orgulhoso com os livros de cálculo nos braços, igual a quase 20 anos atrás, quando também sabia nada sobre direito e andava levando todo feliz um vade mecum de enfeite!
1- Precisa mesmo ter explicação difícil só porque o assunto é complexo?
2-Custava o quê para a Fametro colocar o Evangelista pra TGD I e II?