5 características dos atendentes de lojas do centro, em Manaus

Hoje saí vagando pelas lojas do centro, acho que fui em umas 30 lojas. As características não mudavam no atendimento:

1 – Dizem “diga” – Mesmo que você nada queira ou, como eu, gostei de entrar na loja procurando nada, mas apto a ser fisgado por algo que você não sabia que existia, eles acham que você, invariavelmente, entrou lá para procurar alguma coisa. Ao invés do “posso ajudar?” dos shoppings, são sempre mais práticos: “Diga!”. Depois de umas dez lojas eu já entrava sorrindo e à primeira aproximação eu mandava o jargão “Só olhando em volta…”

2 – Não sabem o que tem na loja – Não importa o que você pergunte, eles olham em volta procurando também, ou perguntam de outro vendedor.

3 – Mesmo sem saber o que é, dizem que não tem – Quando procuro algo e não estou apressado, nunca pergunto do atendente, eu mesmo olho em volta de tudo o que está exposto na loja, Só se eu não encontrar e tiver bons motivos para achar que aquela loja poderá ter é que pergunto se tem o que procuro. É que, principalmente se as vendas não forem comissionadas, simplesmente dizem que não tem.

4 – Ao dizer que não tem, só falam “Não…” – Nunca dizem a frase completa, nem ser “”Não temos”!, um “Desculpe, não temos” então, nem pensar…

5 – Se o preço não tiver no produto, não sabem o preço – “Peraí que vejo rapidinho”, e da-lhe dois minutos.Vão lá com o gerente, pegar a lista ao lado do caixa, ou saem perguntando de outros dentro da loja.

Na sua opinião, isso é atendimento ruim ou, simplesmente, o típico atendimento manauense?

 

2 thoughts on “5 características dos atendentes de lojas do centro, em Manaus

  1. Em Ipatinga – MG
    1- Todos os atendentes atendem com “Pois não”. Se tem algo que o cliente não deseja ouvir é um ‘não’ já de cara! Quando se comenta a frase invariavelmente eles corrigem com um odioso: “Pois sim?”. Dá vontade de sair da loja!!
    2- Uma parte significativa dos atendentes daqui também não sabem o que há no estoque da loja. Principalmente se Você utilizar um nome diferente. Tipo ‘lamina de barbear’ ao invés de ‘Gillette’! Tem aipim? Não! Mas e aquilo ali? Aquilo? Aquilo é mandioca!
    3- O que não estiver exatamente na vista do atendente. ‘Não temos!’. Quero uma camisa azul. Não temos! Mas e aquela verde claro ali? Não temos azul! Eles não pensam assim: “se eu mostrar outras coisas quem sabe ele leva outra coisa a mais?”
    4 – Se todos os caminhões de entrega que tiverem que fazer a entrega ‘na semana que vem chegará’, chegarem, não haverá lugar na cidade para tanto caminhão!
    5- Os daqui tem que irem até um terminal de computador, que nunca está perto, para lhe informar o preço!!

    1. Oi Augusto, obrigado por comentar. Quanto a seu tópico 1 (“Pois não¨), me pergunto se não é inerente ao regionalismo. Quando viajamos, notamos que tem algo em comum nas primeiras palavras de atendimento daquele lugar, não?

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