Samba é SAMBA e pagode é PAGODE, pô!

O pagode surgiu para a mídia ainda nos anos 80.

Era um tipo de “samba” tocado sem os requintes do samba que, na época, já tinha até piano no arranjo (vide Benito de Paula e arranjos com orquestra do Agepê).

Isso é samba:

O pagode está para o samba assim como o punk esteve para o rock: foi uma forma mais simples e direta de veicular a mensagem. Assim, pagode se tocava no máximo com um cavaquinho de harmonia, se usando as palmas e percussão para encorpar tudo. ISSO era pagode (ouça Almir Guineto e Lecy Brandão, você entenderá).

Isso é o que verdadeiramente surgiu com o nome de pagode:

Mas aí chegaram os anos 90, a década das distorções. E transformaram uma música em ritmo de samba lento, quase abolerado, romântico; ou escrachavam de vez; e lhe deram o nome de… pagode! Isso mesmo, pagode! Resultado, mudaram o sentido original do “pagode”.

Veja isso (abaixe o volume):

Anos 90, já foram tarde…

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Author: Marco Evangelista

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