Gosto “de graça” de algumas pessoas que, penso, possuem brilho próprio:
Norma Araújo – Gosto dela por que ela saber ser ela e dane-se quem não gostar, não faz gênero pra agradar niguém, talvez justamente por isso gere amor ou ódio; consegue ser esnobe sem ser arrogante. Autêntica ao extremo. Gosto dela desde a segunda metade dos anos 80, quando ela era garota-propaganda do Maoel Ribeiro, o prefeito da época (as garotas propagandas era ela e uma menininha bonitinha, que hoje deve estar um mulherão, onde será que ela deve estar hoje?). Soube que ela saiu de Manaus para ser atriz; voltou depois com um programa aos domingos (chamado “via de regra”, acho que passava na RBN) muito legal, que passava imagens de Manaus de décadas atrás, narradas por ela em uma personagem portuguesa. Lembro quando a Norma ficou grávida da filha dela (que já está mais alta que eu), no programa ela tirou férias dizendo: “Volto depois, com uma nova visão de mundo, já que agora sou mãe”.
Roberto Cahanne – É o esposo da Norma (não ser se é com “K”, “Kahanne”), gosto dele porque está lá chegando na terceira idade, aparentemente… mas parece um garotão, e é cineasta, ou seja: vive a paixão. Eu vejo a Norma, ele a filha sempre no Manauara, quando estou escrevendo algum post aqui do EvangeBlog.
Braz Silva – Sem entrar em qualquer mérito ou demérito político, o que gosto dele é a capacidade de se comunicar de forma simpática. Á simpatia gratuita mesmo – o pai dele é primo do meu avô (a família dele é ligada a dos Cunha de Iranduba, de onde vem meus ascendentes) – Tenho um disco do pai dele, Chiquinho David, onde ele aparece bem novo na banda de apoio, um dia posto a capa aqui.
Eduardo Monteiro de Paula – É o cara que a gente gosta de graça assim que escuta ou vê, tem o poder do carisma instantâneo e uma alegria que brilha. Já gosto dele desde 1988 quando ele distribuía um livrão com resenhas de filmes em vídeo, onde tinha a foto dele colada – ele foi candidato a vereador. Eu o vejo vez em quando na Tv Amazonas, onde faço as inserções no Amazonas TV. O vi prela primeira vez ao vivo em 1993, quando ele era apresentador de uma festa no Rio Negro Clube, e a banda que tocou foi a minha, a Alta Ralé.
Joaquim Marinho – É o comentarista por excelência, pode falar de qualquer coisa a qualquer momento e sempre vai soar inteligente. Ele tinha um programa na Novidade FM, sempre no horário do almoço, na década de 90, uma vez ganhei um LP (sim, vinil!) porque acertei uma pergunta que ele fez no ar. Em uma entrevista, ele disse que tinha a maior coleção de filmes eróticos daqui – é o cara!
Arnaldo Santos – Gosto dele desde o final da década de 70, quando assistia “A.S. nos esportes”. O cara é realmente muito legal e, estranho, ele nem exala tanta simpatia e alegria, mas sua personalidade passa uma confiança e credibilidade que poucos tem – nem entendo sobre os times que ele fala vez em quando em algum programa de TV, mas gosto de assistir mesmo assim.
Baby Rizzatto – Sim, gosto da Baby mesmo! Ja estive lá duas vezes na década de 90, mas a assisto desde os anos 70. Gosto dela porque sempre que lembro de algum sábado da minha infância ou adolescência sempre na cena me vejo assistindo ao “Nosso Encontro”. Não esqueço do programa comemorativo de quinze anos do programa dela, na ainda Tv Baré (ou já era “A Crítica”?), onde ela prometeu que dançaria com o Humberto Calderaro, não assisti até o fim pra saber se dançou.
Jero Sanches – Sei lá por onde anda o Jero. Pense em um cara que SABE se comunicar com jovens na televisão, é o Jero! Gosto dele desde que ele tinha um programa nas notes de sábado l[a por 1993: “Contato!” – Era um programa muito legal pra assistir antes de sair pra balada. Acho que ele faz falta atualmente na TV.
Tio Adão – Parece criança. Vive alegre e rindo, é impossível acreditar que já tenha sido gerente de banco um dia. Sempre o vejo no Manauara, tenho vontade de ir lá puxar papo porque o cara mesmo quando não está falando irradia alegria; acho que por isso ele tem o apelido de “Tio”.
Fora do Amazonas, tem um cara que eu realmente sou fã:
Nelson Motta – Com uma inteligência e simpatia que parece que, mesmo já dobrando a terceira idade, parece um adolescente, incrível! Será que essa minha cara de não-velho vai me deixar assim quando eu tiver a idade dele também?
João Dória Jr. – Tem uma característica em comum com Nelson Motta: Sei lá que idade tem, mas parece adolescente, e passa uma honestidade que nos faz crer realmente no que diz. É o programa que fecha nosso domingo, na Banda, lá por uma da manhã, depois que já assistimos ao Canal Livre.
Jô Soares – Esse tem uma característica parecida com a Norma Araújo: é ELE independente do que pensem ou fale. É como os Ramones: sua virtude é justamente nunca haver mudado com o passar do tempo.
Sim, outros existem, outro dia escrevo sobre.
(Detalhe: estou feliz, pois há mais de um ano queria escrever esse post!)