São quatro líderes, que podem estar personificados em uma pessoa, ou várias.
Representante de Turma – É o líder formal, eleito (na maioria dos casos). Não necessariamente “é” líder, pois já vi casos em que ninguém na sala queria ser representante, e impuseram tal encargo a uma senhora que, resignadamente, aceitou. Então, normalmente, é o líder “no papel”. Uma unificação de comunicação entre sala, professores e coordenação. O ideal é (e ocorre em muitas turmas) que o representante corporifique e unifique os outros líderes na pessoa dele;
Líder Moral – Surge naturalmente, sem eleição, indicação ou imposição. Acima de qualquer suspeita, é respeitado por todos, até por quem nem vai com a cara dele, é o baluarte da sala. Geralmente alguém mais velho que a média dos alunos, tem reputação ilibada, e é tal conduta absolutamente reta, em tudo, que o torna líder moral. É consultado para assuntos gerais e pessoais, consegue até resolver conflitos dentro da turma, tamanha é sua credibilidade. Possui tanta autoridade moral que até os ´pilantrinhas´ da sala se incomodam com seu olhar de reprovação;
Líder Político – É o movimentador, o que consegue mobilizar a sala para a obtenção dos seus interesses. Nem sempre é respeitado ou considerado mas, pelo seu poder de retórica (ou chatice ao extremo!) consegue os pleitos que empreende. Geralmente é esse o líder procurado quando a sala quer mudar professor ou reclamar de algo “pesado” perante a direção, coordenação, bispo etc. Pode acontecer dele ser mal intencionado e, por isso, se esquivar de qualquer disputa à representação formal da sala, só para poder manter-se incomodando como “do contra”, já que precisa sempre de uma causa para existir;
Líder Operacional – É aquele colega que tem apostila, material de aula. Capta a cota para tirar as xerox, enfim, é o “virado” da turma. “- Fala com o fulano, que ele tem!” – É como se referem ao Líder Operacional.