É conseguir ser tão bom no “palco” da sala que consiga desviar a atenção do aluno: do celular para você;
É estar sempre atualizado sobre o que ensina, já que o aluno sempre pode ir na web e estar “mais atualizado” que você;
É saber que, em cursos preparatórios, terá que explicar o máximo em menor tempo, já que recebe por hora ou aula, e o contratante, óbvio, quer lhe ter pelo menor tempo possível, assim, temos que aprender a sermos bons de milagre;
É saber que, em muitas faculdades, terá que obedecer decisões “pedagógicas” de quem não ensina; mas comanda os que ensinam;
É saber que você tem duplo dever: com o contratante e com os alunos;
É saber que não importa o que haja e como esteja, precisa estar brilhando e gerando energia em um lugar chamado sala de aula;
É saber que seu contratante, salvo honrosas exceções, vai te tratar mal, e no Dia dos Professores vai hipocritamente te parabenizar por ter uma função tão importante…
É saber que, não importa o que tenha contratado, seu contratante vai mudar qualquer coisa no meio do contrato, mas vai precisar ficar “tudo bem”, pois sua plateia não tem algo a ver com isso;
É saber que às vezes seu pagamento não vai sair, vão te pagar quando achar que devem;
Me chamo Marco, sou professor.