Como quase todos que conheço, gosto de fotografias. Não sou fotógrafo, mas sou ´tirador de fotografias´ com minha Cannon EOS-5, nem sequer chego a ser fotógrafo amador; sou um apreciador curioso.
Meu gosto por fotografias começou em 1979, quando meu irmão Marcus ganhou uma máquina Kodak “Tira Teima”, mas quem mais clicava naquilo era eu (depois levávamos o filme para revelar na Sonora que, cinco dias depois, nos entrevava os envelopes laranjado com as ´bombas´).
Admiro os fotógrafos pela habilidade de conseguirem captar a magia, em forma de imagem, tornando algo que vemos, sem dar importância, em algo que tem um senso de “porquê”, “quando”, “onde” e “como”. Um fotógrafo é, além de técnico, um artista, já que a fotografia já é reconhecida atualmente como a oitava arte.
Aqui no Blog já escrevi sobre fotografia: “Fotos em papel x fotos digitais” e “4 motivos pelos quais gostamos de fotografias antigas“.
Não é fácil lidar profissionalmente com fotografia, pelo que observo.
Lembro que uma imagem estática, a fotografia, é muito mais julgada do que um vídeo (e olha que sou um verdadeiro entusiasta por televisão, como já escrevi aqui!), posto que no vídeo temos a dimensão tempo e contexto, daí porque vídeos com péssima imagem ou foco podem ser atraente, já que a atenção é desviada para a história, a dinâmica.
Já a fotografia não: como tudo o que é oferecido ao expectador é um quadro estático, as atenções se voltam para a composição, luz, sombra, foco, expressão e estética.
Não é a toa que posar para uma câmera fotográfica é mais difícil que se postar perante uma câmera de video.
Dia desses, enquanto estava em sessão de fotos para produção de material para meu casamento, pude ver como a coisa é trabalhosa e detalhada: a equipe do fotógrafo Rell Santos tem, ao todo cinco, cinco pessoas: ele, um técnico e três iluminadores;
Ou seja: ao contrário do que uma antiga propaganda antiga da Kodak dizia, não é apenas “Apertar um botão e ´click´”!