Fui despretensiosamente assistir a esse filme e fiquei positivamente impactado.
Narrando a história de Buchecha com principal e, secundariamente, a de Claudinho e Buchecha como dupla.
A primeira impressão é que o filme deveria ter terminado na morte de Claudinho, o que surgiu logo depois retirou a emoção dos fatos retratados.
Mas eu estava errado, o que veio no fim do filme foi uma aula de como terminar uma cinebiografia, o momento em que começa a surgir imagens reais lea o filme para as alturas e o leva para o grupo dos grandes filmes.
Gente: inverteam os atores, INVERTERAM OS ATORES! O que parece o Claudinho éo Bochecha no filme, e vice-versa! Não sei se isso foi intencional ou se simplesmente erraram nas escalações.
Me transportei para a época dos fatos. Iniciaram a dupla em 1993, bem no ano em que comecei minha Banda Alta Ralé.
Começcaram a ter visibilidae quando terminei a Alta Ralé, em 1994.
O auge da dupla foi em em 1997, quando me formei em Direito. Surfaram no auge entre 1998 e 2001, quando estive em uma das quedas.
Lembro bem da morte do Claudinho porque assim que acabei de assistir a notícia na televisão, o meu sobrinho Marcus Filho veio me dar a notícia.
Essa dupla foi o primeiro grande estouro nos anos 90 do que depois seria o Funk como hoje conhecemos.
Eu nem era fã da dupla, até porque via nela mais um dos gêneros musicais que enterraram o rock nos anos 80. Sim, eles eram a bola da vez (depois da lambada, sertanejo, pagode, axé-music e forro, nessa ordem), por isso estouraram tão rápido, acho.
São filmes como esses que nos mostram que o Brasil, quando quer, SABE e CONSEGUE fazer ótimos filmes!
Mas, quanto ao filme: valeu! Assista!