O som de nossas vidas.
Vindo dos negros, como quase tudo em música veio, mas arrebatou os corpos, mentes, corações e mentes.
Declarado morto tantas vezes, e não importa o quanto tenha morrido, se mostrou sempre vivo e, mais renascendo e ganhando novas gerações, que vão buscar o que veio antes, até chegar ao início.
Uma vez descoberto não mais desgruda e faz parte de cada dia mesmo quando não mais restar uma artéria bombando.
A lembrança de onde, quando e como muito de todo ocorreu só pelo que estava tocando que, aliás, lembra a era, a década, as pessoas.
Algo que pulsa, hora no ritmo cardíaco, hora na frequência talvez do hipotálamo – talvez explique a emoção do som com a razão da letra e o resultado desses dois juntos.
O solo traz ou algum alívio após o ápice ou leva ao apogeu da criação.
A prova de que o simples é o que pode haver de mais complexo, e nada de mais elaborado pode superar o simples, onde até uma única nota, em solo ou acorde, transmite algo.
Traz o novo a força que precisa ter para o futuro, e ao velho a certeza da força quando pulava e dançava ao seu seu som.
Capaz de unir todos e formar outros e outros sons que mesmo que não goste dele vai admitir, em algum momento, de onde veio.
Cresce fazendo a criança se pensar home e ao homem reencontrar a criança.
Hoje é o dia dele, mas podia ser o dia da juventude, da união, da descoberta, da força, do futuro, da história e da vida.
Hoje é Dia do Rock.
Isso é Rock!
O Rock!