Não foi a música. Não foi a formação. Não foi o visual. Não foi a postura. Não foi o empresário.
Ao menos, não apenas, ou não cada um desses elementos isoladamente.
Outras bandas tinham tudo isso, e não conseguiram gerar igual euforia.
Já tendo lido ao menos umas dez biografias da banda e dos integrantes, notei que houve uma ação coordenada.
Houve um pool formado pelas rádios, TV e cinema formado em 1964. Além da própria imprensa escrita.
Essas empresas de comunicação se articularam para formar uma divulgação coletiva assim obter lucro para todos os envolvidos. Sim: com cada veículo querendo tomar parte da euforia, gerou-se uma sinergia (o todo sendo maior do que a soma das partes) de propaganda.
Ao que se sabe, foi o primeiro pool parecido dessa espécie e, como a história mostra, funcionou.
A isso some-se a atuação prévia (seria a partir disso que o pool foi gerado?) de Brian que ostentou outdoors e alguns milhares de cartazes anunciando “Os Beatles Vem aí”, pelos Estado Unidos.
Hoje um marketing até comum, naquele momento era uma ideia-revelação.
Ao resultado de tudo isso chamamos Beatlemania; ao contrário do que podemos pensar que ocorreu naturalmente pelas músicas tiro-certeiro, foi uma ação empresarial, inclusiva na formação da banda, já que a substituição de Pete Best por Ringo deveu-se a pura questão de visual (Pete tocava até melhor), algo bem parecido com a saída de Ian Steward dos Stones naquele mesmo ano.
Ahhhh agora entendi porque meu nome é Michelle rs
Mto bom o post!