Vigeu soberano como comunicação escrita rápido documentada desde os anos 38 até fim dos anos 80; era o telex.
Eu era operador dessas máquinas.
O telex funcionava assim: Cada terminal tinha um número, no caso do nosso, era 617 (e um código alfanumérico, o nosso era PRSL).
Teclávamos o numero.
Surgia no papel as letras RD (significa “ready”).
O que teclássemos ali, sairia impresso no papel da outra máquina, mas só fazíamos isso em mensagens urgentes ou curtas. Normalmente, colocávamos a fita perfurada para ser lida, e instantaneamente a mensagem era transmitida.
Ao final, teclávamos “CRV?”- Era um código que, teoricamente, significava “Como me recebe você? – A resposta era outro “CRV” ou um “okok”.
A conta, pasme, era por caractere!
Não havia como redigitar a letra digitada/transmitida, mas era possível voltar o carro impressor; então, quando errávamos, voltávamos e digitávamos “XXXXXX” sobre a palavra errada – as partes entendiam.
Para mensagem longas, como eu disse, primeiro gravávamos a digitação em fitas perfuradas. Eram fitas amarelas que o perfurador transpassava de acordo com as letras (um código ASCII); cada linha de mensagem tomava uns 30cm de fita.
Ao contactarmos o telex do destinatário, bastava disparar o leitor da fita perfurada, e a mensagem era mecanicamente transmitida.
Abaixo da perfuratriz havia um reservatório das sobras dos furos. Eu precisava descarregar aquele reservatório toda semana. Aqueles círculos minúsculos de papel era um tipo de confete que, se grudasse em algum folião suado, simplesmente grudava e não saia até o próximo banho. Lembro de um baile de gala do Rio negro (sim, isso dá um post inteiro, no futuro) em 1987 quando ficávamos amarelos desses confetes.
Começei a operar telex em 1984, aos 10 anos de idade; operei-o até 1992. Meu irmão Marcus operava telex também.
No final de 1987, surgiu um aparelhinho surpreendente: algo onde passávamos uma folha e o que lá estivesse escrito sairia no outro aparelho, era o Fac-Símile, ou fax (sim, assunto para outro post). Com o fax, chegava, aos poucos, o fim do telex.
Sempre tive curiosidade em saber como um Telex funcionava… valeu, professor!
Um senhor que trabalhava comigo disse que o telex veio do budô – não é assim que se escreve, mas que se lê. Ele disse que tinha duas teclas de um lado e três do outro, daí o motivo de a fita ser perfurada com 2 furos de um lado e 3 de outro, sendo separados por um furo pequeno, durante toda extensão da fita.
Meu nome é .HUGO R. FONSECA, TENHO um orgulho enorme de ter sido um Técnico de teleimpressores olliveti TE. 315.
Era um garoto de 20 anos, que já trabalhava na Ericsson. Em 1977, passei em um concurso da Embratel. Fui para Sampa, quatro meses de curso no Te. 315. Tendo obtido aprovação, fui admitido como funcionário. Trabalhei duro por vários anos.
Porém, Telebrás foi privatizada, daí fiz acordo sai. Veio Governos de Color etc…
Ficaram só lembranças, daí fui para Bco do Brasil, até me aposentar…..Telex Te.315, foi e será a maior invenção da eleromecanica, nada igual. Hoje, tudo derivou do telex, este foi o pontapé. Me sinto feliz de lembrar quanto me deu trabalho essa Mk. Mas, foi a minha grande façanha. Hoje, estou na fazenda, faço tudo, depois de consertar o telex, tudo ficou muito simples para mim, em geral. Fico envaidecido de rever sempre um telex. Abraços
Eu fiz curso para operadora de telex em 1980 na cidade de Santa Maria RS..Eu estava iniciando emprego na itaú seguradora, saudades.
Estou montando um museu de tecnologia na Alterdata Software, e gostaria de ter um TELEX no acervo. Se tiver algum ou souber de alguém que tenha, eu tenho interesse.
Obrigado
Saudações. Ainda está procurando um aparelho de telex antigo ? Se estiver quanto paga ?
Opa, blz. Vc tem um telex ai? me passe informações (teconline@hotmail.com) Meu nome é Marcos
Eu trabalhei em um escritório, em 1990, e lá havia um telex, um aparelho fax e uma máquina de escrever. Como secretaria eu usei todos esses aparelhos e gostava muito de usar o telex! Me lembro muito bem da linha fita amarela toda perfurada e dos “confetes”! Eu tinha 18 anos na época. Neste ano completo 50. Saudades…
Fui Operador por um periodo curto na extinta COSIPA de Cubatão, mas me aperfeiçoei em ler as fitas perfuradas sem precisar passar na máquina, os operadores mais antigos ficavam admirados, acho que eu fui um hacker do Telex kkkkkkk
Ola. Sou o Marcos do Paraná, estou restaurando uma maquina telex Ecodata, aquela azul modelo EL-5010, por favor quem tiver o manual desse telex, me avisem, pago bom valor pra quem me ajudar a encontrar o manual (teconline@hotmail.com). ATT
Trabalhei com a linha Olivetti e Ecodata, sendo que a venda magnifica, se vendia em média 100 a 200 máquinas por dia. Trabalhava das 07:00 as 22:00h, montando e revisando todos esses modelos. Seu declínio veio em 1993, com a entrada dos FAX e os 1º computadores para uso residencial e para algumas empresas, principalmente Bancos.
Olá André. Estou procurando o manual da Maquina Telex Ecodata, aquela azul, será que vc tem esse manual. Podemos negociar. Faça contato comigo blz ( teconline@hotmail.com). ATT Marcos
Bah… Não sei a tua idade, mas hoje, 28/01/2024, tenho 49 anos.
Usei essa máquina em 1994 enquanto fazia estágio no CESEC – SETE DE SETEMBRO, Porto Alegre…
Depois que fazíamos as cartas de importação, tínhamos que transmitir em alguns casos, usando essa máquina.
Na época eu tinha só 19 anos, e me sinto feliz por ter usado aquela máquina.
Uma coisa que eu descobri, é que dava para criar Campos e aguardar o preenchimento desses campos antes de continuar com a transmissão das mensagens. Eu criava mensagens e criava campos do tipo nome, valor, data, etc… Quando fazíamos a leitura da fita, ela parava nesses pontos, aí era só preencher esses campos, apertar a tecla para continuar a leitura da fita, daí era só guardar a fita padrão e esperar pela próxima transmissão…
Comecei a estudar informática com 14 anos, em 1988. Passei pelas gravações em fitas K7, pelo disquete de 5 1/4″ de 360Kb, pelo de dupla densidade de 720Kb, pelo super top, também de 5 1/4″ de 1,2Mb… Até chegar o disco de 3,5″ com 1,44Mb… Aí o mundo começou a mudar.
Passei pelos MSX Expert, pelos Hotbit, pelos CP 200, CP 400, CP 500… Aí vieram os PCs XT… Depois os PCs AT 286, 386, 486, 586, e os Pentium… A partir daí a gurizada mais jovem deve estar mais a par do assunto.
Foram os processadores Intel Pentium que começaram o crescimento vertiginoso da indústria da informática.
Só para constar, também cheguei a usar uma impressora chamada GLOBUS B 300.
Bem-Vindo aos que atingirão os 50 esse ano!
Eu fui teleptista nos idos de 1988 na FINEP e tive o prazer de usar o TE-520 com a fita amarela e depois com a memória interna, com um visor em verde que ficava no lugar daquele recorte de plástico onde estava escrito Olivetti 520. Antes dele, era o TE-315 que não cheguei a conhecer.
Consertei muitos teleimpressores EE-980 da Siemens. Tinha que ter um estoque grande de margaridas.
OLá. O senhor tem os manuais de manutenção dessa maquina telex da siemens?
Olá, boa tarde!
Fui operador de telex entre 1976 e 1980 num escritório de um a indústria metalúrgica.
A máquina era uma Siemens alemã.
Tudo que você descreveu no seu POST me trouxe boas lembranças. A fita de perfurar amarela, o rolo de papel, que no nosso caso, era em duas vias carbonadas…os códigos “NP”…”NC”… Eita tempo bom!!
Quando precisava fazer uma correção, no momento que estava gravando uma mensagem, pelo que me lembro, era assim: supondo que você escreveu “erado” quando queria dizer “errado”, bastava retroceder a fita perfurada contando as letras da palavra que se queria corrigir. No caso do “erado” , a gente voltava a fita três furos. Aí, bastava continuar escrevendo do “er….pra frente. Era uma “ginástica “, mas era assim que funcionava. Rss
Rapazzzzz que experiência! Engraçado que parece que isso foi há uns 200 anos, tamanho o avanço de tudo.