Era um jogo de cartas.
- Foi mania na segunda metade dos 80’s. (Mania em Manaus, porque o produto já era bem antiguinho mesmo nos 80’s!). Era coisa nossa de menino (as meninas se entretiam com elástico, papel de carta e relicários);
- Havia de motos, carros, carros de corrida, aviões, navios, lanchas…
- De cada um dos veículos havia um conjunto de informações (velocidade, ano, tamanho, autonomia, tals…);
- Embaralhávamos as cartas, partíamos ao meio;
- Em nossa vez, escolhíamos a informação do nosso veículo que, achávamos, fosse a mais forte em relação ao do veículo do inimigo. Se fosse mais forte, ganhávamos aquela carta dele (que devíamos colocar atrás do nosso maço);
- O objetivo do jogo era ganhar TODAS as cartas do adversário.
- Quando nos acostumávamos às cartas, já sabíamos qual informação era mais forte daquele veículo, só pela foto (isso, na prática, colocava sempre o dono do jogo em vantagem contra o “visitante”);
- Se alguém fosse bom em contagem de cartas, até podia adivinhar qual veículo estava com o adversário (só consegui isso em uma das vezes);
- O jogo rival era o Super Coluna, que era o mesmo Super Trunfo, mas de outra marca (e com a vantagem de ter a embalagem plástica, pois a do super trunfo era de papelão mesmo!);
- Havia a carta “Super Trunfo” que, quando surgia, apenas ganhava a carta do adversário.
- Se por um acaso houvesse empate (raríssimo!) se desempatava com o numero e letra da carta (cada uma tinha um número e letra logo acima);
- Era possível jogar em três. O que tivesse a informação maior ganhava as outras duas. Hoje pode parecer algo meio entediante, mas achávamos aquilo maravilhosamente divertido e interessante – e era nosso salva-vidas para matar o tempo enquanto esperávamos nossos pais lá no Ida Nelson (meu pai chegava quase sete da noite, e eu estudava de tarde!);
- Enfim, deve existir ainda hoje, mas não vejo mais a nova geração brincando disso.
Em uma da faculs em que ministro aula funciona um colégio pela manhã, quando vou lá às vezes, vejo nem sinais desse Super Trunfo. Também, com tanta coisa eletrônica e cibernética…
Hehehe…era péssimo nisso!