Sou fã do Regis Tadeu, aprendi a gostar dele sempre que lia a última página da revista Cover Guitarra, que eu comprava sempre lá na primeira década de 2000.
Ele é o que mais próximo temos hoje de comunicador do nível “Flávio Cavalcanti”, ou seja: sem papas na língua.
Tem um carisma inigualável, sabe-se lá como consegue ser agradável até quando diz o contrário do que gostaríamos que dissesse. É um crítico que, sendo igualmente músico, consegue mostrar propriedade opinando com vivência do cenário artístico.
Eu teria um imenso prazer em ver a Noiantes, a banda onde eu toco, ser espinafrada e detonada por ele, assim como os cantores de outrora se sentiam honrados em ter seus discos quebrados pelo Flávio Cavalcanti.
Regis Tadeu é um cara letrado, estudioso, absolutamente versado em música seja mainstream ou underground, nacional ou estrangeira, de forma a dar convencimento ao que diz.
Sua idade (quase dez anos a mais que eu) o fez testemunha da história dos melhores anos de nossas vidas, falando com propriedade de fatos dos anos 70 e 80 com a convicção de que realmente esteve lá.
Consegue ter o timming do ritmo de fala seja mandando sozinho no vídeo, entrevistando ou dividindo lives.
Deseja ao Regis vida longa e que não mude, não se venda e continue não tendo meias-palavras ao dizer o que diz.