Sou daqueles que entendem que um título não é apenas um título, mas parte integrante do processo criativo da obra, a primeira marca do que haverá no conteúdo. Desde meu primeiro livro publicado (lá se vão 16 anos), o “Direito Civil sem estresse!” que tenho um cuidado quase doentio com o título. Quero que meu leitor saiba, pela capa, que aquilo é um livro do Marco Evangelista.
Com meu mais recente livro publicado não foi difererente.
Note, no meu livro “Tributário $uper” que…
Não há “Direito” na capa, deixando claro que trato sobre tributação também no aspecto jurídico, mas não apenas, por vezes acho que mais crítico os institutos do que os ensino.
Se você gostar do livro, você poderá chamá-lo de “Super legal”, “super fácil”, “Super didático” etc.
Se você não gostar, pode chamar de “Super ruim”, “Super chato”, “Super difícil”.
Se uma modo ou de outro, você terá um título para chamar de seu (risos).
Assim como fiz com o “Direito Empresarial imprescindível!”, embuti uma poesia concreta no título e transformei o “S” em uma cifrão, para mostrar que palavras não são tudo, mas o modo como são ditas ou escritas são, pelo menos, quase tudo: sem meio-papo, é um livro sobre dinheiro (e especificamente o dinheiro que o Fisco quer para ele: o tributo).
Note que, pra concluir, nesse nem coloquei a usual exclamação no título, deixando o flanco claro para que, querendo, seja completado mesmo.