Aquilo que causa sensação, curiosidade artificial, momentânea, inútil por vezes chamamos de “sensacional”.
O ato de gerar tais sensações no público, chamamos de “sensacionalismo”.
A depender de como é utilizado, eu não o vejo com grande negatividade. O simples fato de, ao final de um episódio de uma série se propagar cenas dos próximos capítulos (antigamente havia isso em novelas) é um expediente sensacionalista. O título de cada post do blog é sensacionalista (como o post anterior: “Eles os vascaínos, vistos por um flamenguista” – Isso é sensacionalismo puro!
Geram atração imediata: violência, nudez, catástrofe. O motivo e tal atração eu não sei, deixemos que a psicologia estude o que há pode detrás disso.
Existem jornais e blogs dedicados ao sensacionalismo. E não adianta criticar: o povo GOSTA disso.
É clássico o caso ocorrido em 1975, quando um desses jornais o “Notícias Populares”, ou “NP”, por mais de duas semanas noticiou a saga do “Bebê-Diabo” um recém-nascido com características do capiroto que teria nascido em uma maternidade.
Com fotografia e tudo, lá estava o diabinho. As manchetes contavam que ele rasgou o travesseiro com os chifres, que fugiu da maternidade entrou em um taxi e ao responder para onde queria ir, teria dito “-Para o inferno!”. Daí, todos os dias a redação recebia telefonemas de pessoas que disseram ter visto e até conversado com o bebê-diabo.
Um detalhe curioso é que o jornal jamais desmentiu ou revelou ser falsa a notícia!