Nesse início de 2015 volto a Manaus, deixo São Paulo onde estive nos últimos dias. É minha quarta vinda aqui.
A cidade é extremamente limpa. NADA de lixo pelo chão – nem nas calçadas nem nas ruas;
Pizzaria – Foi um anticlímax. Sempre soube que aqui existia a melhor pizza do mundo. Mas não dei sorte na escolha, eu acho. Comi uma pizza muito ruinzinha de muzarella, em uma das pizzarias de uma conceituda rua de cantinas e tratorias. Quando eu voltar, tiro essa frustração;
Mercado Municipal – Fui provar o pastel de queijo. Escolhi mal de novo, ruim. Dois dias depois voltei ao Mercado eprovei outro pastel de queijo, desta feita no Bar do Elídio, tradicional desde 1959. Melhor, mas ainda não era o que eu esperava. Ironicamente, a “Pastelaria Paulista” da Feira da Cachoeirinha de Manaus é muito melhor – Mas eu não desisto. Quando vier aqui, quero voltar o Mercado, tenho certeza que na terceira tentativa encontro “O” pastel de queijo!
Shoppings – Mais de 50 shoppings, fui em uns 6. Starbucks e Outbacks foram o centro das gordiçes. Quis comer pizza da Domino´s mas não entregavam no hotel onde eu estava (aliás, Novotel Jaraguá, antiga sete do jornal Estadão). Amazonense é assim: quando viaja, busca logo o que não tem lá de onde vem. Lembro que até 2000 qualquer viagem que eu fazia, só comia McDonald´s.
Teodoro Sampaio – Qualquer músico que viaje vai lá. problema é que é tanto instrumento junto em tantas lojas que temos a falsa impressão que são mais baratos – tal impressão voa à primeira consulta;
Galeria do Rock – Cinco andares com CDs, DVDs, monte de coisas que nem na internet e youtube tem; roupas e tatoos – tudo lá. Gostei de algo: as lojas pertencem a roqueiros autênticos, senhores de 50 anos ou mais, com cabelo grande – senti que estavam felizes por estarem trabalhando com o que gostavam.
Clima – Quente, mais quente que em Manaus, o sol veio forte esse verão.
É incrível como os paulistas não vêem problema algum em esperar mais de uma hora por uma mesa em um restaurante. Aquilo que nós acharíamos uma aberração, aqui é norma – seja o tempo ou a forma, eu não esperaria tanto tempo assim por uma mesa, a menos que fosse o único local para se comer dentro de 50Kms.
Não vi muitas motos aqui, sei lá se é a época. Mas pareceu que em Manaus existe dez vezes mais motos por metro quadrado que aqui – eu falo sério, não é piada! – E metade das motos são scooters.
Aliás, motoristas paulistas tem ÓDIO de motos aqui. Todos me contaram alguma história em que colidiram de propósito com alguma moto. Eles alegam que os motoqueiros saem quebrando os retrovisores de propósito se não conseguirem passar pelo corredor, no engarrafamento;
O ódio atual dos motoristas são as ciclovias: o prefeito resolveu pegar uma faixa de tráfego de alguma mão de umas vias, pintou de vermelho e lá estava o conjunto de cliclovias espalhado pela cidade. O problema é que isso afunilou ainda mais o lá caótico trânsito e, nos dias em que lá estive, não vi uma – UMA – bicicleta aproveitando alguma ciclovia; sério! – Vai ver era a época de final-de-ano…
Está quente aqui (é verão!) mas os taxistas simplesmente não ligam o ar condicionado! Ou é porque estação curtindo o quente já que o ano todo é meio frio ou frio mesmo), ou economizam combustível não usando ar condicionado. O fato é que se você não pedir, não ligam mesmo! E uns dois taxis que eu peguei ainda ouvi “o ar está quebrado” (em tom de “Se não quiser ir, salte logo!”). Então, quando entro em um taxo aqui, já mando logo um “Tem ar condicionado?” – A pergunta pode estar incompleta, mas já manda o recado.
A corrida de taxi é bem mais barata que em Manaus (sério, quase metade do valor!);
Não existe moto-taxi em São Paulo;
Aqui não tem essa de o pedestre pisar na rua e os carros pararem, como em Manaus. Se alguém pisar na rua, talvez o único carro que pare seja taxo e achando que foi chamado;
Não vim com intenção de fotografar nada, então, o pouco que registrei: