[resenha] “Odeio o Dia dos Namorados” (filme)

Esse filme (me refiro ao que foi lançado agora em 2013, não ao homônimo estadunidense de 2009!) prova o que sempre digo – O cinema nacional atual não deixa nada a dever a qualquer outro filme importado. Assim como eu, vários cinéfilos até já preferem assistir filme brasileiro a enlatados.

O prêmio, nesse filme, fica para o roteiro.

Souberam usar o melhor de três institutos: O escritor Charles Disckens (Um conto de natal, aquela história inglesa clássica dos fantasmas dos natais passados, presentes e futuros), o filme “Click” e “O diabo veste Prada”;

Sim, é um filme daquelas falsas-comédias românticas: tem rótulo de comédia mas acaba descambando para o drama.

No final tudo funciona, e o filme nos leva às reflexões próprias, nos projetando na tela e vice-versa.

Dois erros no filme:

1) Em uma cena dos anos 80, surge um programa da Xuxa onde ela cantava um música do terceiro disco “Xou da Xuxa” e, na mesma frase de cena, um personagem fala do Cometa Halley “que estava chegando”. ora: o Cometa Halley passou em 1986 [como tratei nesse post], e a música que estava tocando na cena era de 1988, como seria possível?

2) No filme toca a música “Quando te vi”, essa música é uma versão brasileira da “Till there was you” dos Beatles (oficialmente, “Lennon/McCartney”, tecnicamente, só de Paul) – pois bem, fiquei sentado até o último caractere de crédito subir ao final do filme (vai que ainda tinha alguma cena, como é comum nos filmes atuais) e nada! Só apareceu como compositores os autores da versão, e ainda assim, omitiram o autor da versão: Beto Guedes! Colocaram outro nome lá, acho que o do que regravou, apenas…

Afora essas besteiras (que só eu e mais meia dúzia perceberão ou darão importância) o filme realmente é bom! Não é só um mero “água com açúcar”;

Algumas pessoas que exercem cargo de chefia, supervisão, coordenação, direção ou presidência deveriam assistir a esse filme – mostra um pouco da impressão que passam por detrás dos sorrisos que recebem;

Para mim, em especial, me fez pensar (como tenho pensado MUITO sobre, atualmente) se realmente vale viver tanto para o trabalho, enquanto a vida passa…

É isso. Veredito: Assista!

3 thoughts on “[resenha] “Odeio o Dia dos Namorados” (filme)

  1. Adorei o filme! Realmente reflexivo! E concordo, quem tem cargo de chefia, direção, coordenação, supervisão ou presidência, deveria assistir esse filme, p entender um pouco como são vistos pelo subordinados….

  2. Boa noite,
    “Só apareceu como compositores os autores da versão, e ainda assim, omitiram o autor da versõ: Beto Guedes! Colocaram outro nome lá, acho que o do que regravou, apenas…”
    Por favor, qual seria o nome do que regravou essa versão ?
    Att Saulo

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