É minha mais nova guitarra. Esse é nome com o qual batizei-a: “RedSampa”
Eu queria que fosse uma Les Paul. Já que não poderia ser Gibson (não tenho 9 paus aqui para estourar em uma!) então, que ao menos fosse uma Epiphone.
Mas já que é uma Epiphone, que ao menos fosse um modelo exclusivo da Epiphone, e não somente uma imitação da Gibson, senão eu já olharia ora ela com cara de “Era pra ser uma Gbson e você foi o plano ‘B’;
Então, decidi que seria uma Slash Special; um modelo novo da Epiphone, com o corpo no shape da Les Paul só que mais fina, reta, só com dois knobs e o seletor entre eles.
Mas estava custando 1500 paus – afora o preço estar alto (ainda!) – não era da cor que eu queria: laranja, mais especificamente, chery sunburst ou red sunburst;
Me toquei pra Teodoro Sampaio.
Logo na primeira loja, mudei de ideia quanto ao modelo: uma Special Limited. Igual à Slash, mas sem o afinador embutido (um custa 20 reais) e mais próximo da laranjada que eu quero (não é a cor ainda, mas é próximo). O melhor, o preço: 850 paus. 60% da que eu ia comprar.
Fui na loja seguinte, perguntei o preço dela e o vendedor já atacou:
– Temos uma seminova dela de 560,00!
– Deixa eu ver, ela está aqui?
– Está na outra loja nossa, eu mando buscar;
– Ah, eu já vou subir a rua mesmo, me diz qual é a loja.
– Se eu disser você compra lá e eu fico sem a comissão da venda.
Perante tanta sinceridade, só me restou dizer: – Manda buscar lá, então.
Deu uns 10 minutos chega o office-boy com ela na mão.
Testei se o braço não estava empenado, se não estava com alguma avaria. Tudo ok!
Aproveitei que o cara estava esfomeado pela comissão…
– À vista, sai quanto?
– O preço já está abaixado, é esse mesmo;
– Puxa, está caro ainda…
– Peraí… (foi no computador, leu um papel, voltou)… – Faço 470,00 pra você legal agora!
Fechei.
E foi assim que a RedSampa chegou às minhas mãos.
Para minha felicidade, acabei de descobrir que não estava tão enferrujado quanto pensei.
2015 vai ser bem legal 🙂