Em mais de um post aqui já escrevi que cada dia da semana tem sua aparência, som e magia; mesmo sabendo que os dias da semana (como do mês ou ano) são meras convenções humanas (a natureza não liga para isso), nos condicionamos a dar aparência a cada dia; e é absolutamente difícil colocarmos isso em palavra.
Ainda que com minhas parcas letras, ainda assim, o tento.
Meu tópico aqui é a quinta-feira.
É o início da ebulição. Tem aparência de início de conclusão de tarefas.
É o dia mais cheio de conteúdo da semana, já que é ele que determina o que e como será o fim de semana.
Boas quintas geram bons fins de semana.
Há ainda alguma dubiedade parecido com quarta: Algo iniciado na quinta ainda pode ser concluído na semana.
Ao mesmo tempo que surge uma estranha paz como efeito do início da “descompressão psicológica” por estar chegando o fim de semana, também surge uma estranha energia como que preparando a alma e corpo para os dias dez luz que formam o fim de semana.
Por algum motivo que ainda não descobri, nos dá a impressão de ser um dia mais longo… talvez seja o resultado da união de uma semana que começa a ir de uma folga que já dá a miragem da chegada.
É o primeiro dia que permite se dormir bem tarde (sim, até já se pode ir para diversão até mais tempo) já que se sexta houver sono se sabe que depois é dia-descanso, e mesmo que se levante semi-imprestável, o sábado já estará à espreita, isso gera força, um sprint imagiário que, simplesmente, funciona.
Nem a propósito várias casas de espetáculo são “de quinta a domingo”.
Tudo isso faz com que seja quinta o dia mais produtivo da semana.