Uma televisão lucra às custas de anúncios, promovidos por anunciantes.
O anunciante só veicula sua publicidade em locais onde, sabe, terá visibilidade.
Assim a televisão precisa de audiência para que gere atração do público, o que resultará em anúncios, ou seja: dinheiro.
Agora você já sabe porque alguns programas que você acha extremamente ruins continuam na tela, às vezes décadas a fio.
É isso que faz, por exemplo, que a Record uma TV pertencente a uma igreja seja dada à violência e apelo sensual em muito de seus programas.
É difícil para um diretor de programação se posicionar: se busca algo mais inteligente, culto, educativo, perde audiência e faturamento. Se busca dinheiro e anunciantes, precisa ir para o poularesco, sesacionalista, mundo-cão. Haverá crítica e perda para qualquer lugar que se for.
E o pior é que, ao contrários de outras atuações não pode existir um meio-termo já que os dois públicos são implacáveis um com o outro.
Essa erepção, simples, falta às vezes aos que reclamam da programação televisiva.