O préfácio traz incidência de autoridade externo, e é sinal que passou em uma primeira análise abalizada de alguém.
É o primeiro referenciador de que o produto é de qualidade. Alguém traz a credibilidade de seu próprio nome para emprestar isso à obra.
Podendo ter prefaciantes em seu livro, os tenha.
Você não verá prefácios nos meus livros por um motivo simples: tenho medo de queimar o prefaciante.
O fato de só ser elogiado por alunos e estranhos, nunca por pares, quanto aos meus livros me transmite uma ideia de ser visto como algo menor no meio jurídico. Não que isso me importe, escrevo para mim e por business, não para ter admiração externa mesmo; mas isso tem preço.
Ser tão fora do modo ortodoxo de escrever, mormente sobre direito (e isso não é bom), que é muito fácil se expor a perder credibilidade em ter prefácio na minha obra.
Então, se eu pedisse para alguém prefaciar algum livro meu, colocaria essa pessoa em maus lençóis, entre dizer não e salvar a reputação ou ser simpático comigo e se queimar no mercado. E se alguém se oferecer para prefaciar meu livro e eu aceitar, vou ficar com medo de torrar a credibilidade dessa pessoa a partir do que e como escrevo.