“Oi moça. Continuar a lembrar que você está lá é me lembrar do que não tive, do que não vivi, do que quis e não consegui.
Meu senso de autoproteção me diz que quanto menos souber que você existe, mantenho (minha já não tão alta) autoestima.
Eu não quis amizade quando a adicionei, não sou vocacionado à friendzone; vi algo na sua foto além da imagem – no mínimo te achei sexy, no máximo, a mulher perfeita; a rede social foi (apenas) o meio de contactá-la. Depois de tantos “oi”, “um bj”, “boa semana”, tendo só sua frieza educada, me toquei que era do simples chato, talvez um enfeito a, no se muito, um alimentador de ego.
Convenhamos, na prática, fomos dois inúteis de parte a parte – ao menos quanto à intenção de eu tê-la querido perto.”
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