Sempre que vou entrar em uma sala eu digo para mim mesmo: “Esta vai ser a aula da minha vida!” – Começo a ministrar me prometendo que, se eu morrer no final, serei eternamente lembrado pelo que e como ensinei ali.
Acredito que cada aluno tem que viver uma experiência única quando me assiste, show-time!
Acredite: A forma como um conteúdo é passado faz toda a diferença em ele ser lembrado ou não. A maneira como algo é transmitido pode fazer qualquer aluno amar ou odiar uma disciplina.
Porque eu tenho tanta raiva de alguns (poucos) ramos do direito? Porque (também) nos meus tempos de faculdade tive péssimas aulas dessas matérias, ia a contragosto pra sala, estudava só para passar e cada minuto a mais de aula eu sabia que estava um minuto mais perto da liberdade daquela chatice! – É tudo o que não quero que meu aluno viva, quanto ao que ministro.
Então, me guio assim:
1 – Aula tem que ter começo, meio e fim. Por isso nunca gosto de deixar assunto pelo meio no fim da aula, nem começar aula igualmente com assunto a partir da metade; por isso, no início de cada aula eu reviso a anterior, pra colocar meu aluno no tempo e lugar de onde irei começar.
2- Preciso mexer com o auditivo, o visual, a emoção e as ideias de cada aluno; se eu não fizer isso, a aula não prestou. Já houve casos em que, simplesmente, repeti a última aula, por eu mesmo não haver gostado da forma como a ministrei.
3 – Assim, tenho sempre duas responsabilidades quando ministro aula: a) A de que o meu aluno aprenda aquilo, e b) que se afeiçoe àquela disciplina; senão, eu falhei.
Olá Prof.!Gostei muito do seu blog.e quanto ao assunto em questão só posso dizer:obrigada!! Obrigada pela sua disposição em ser isso tudo enquanto prof. É maravilhoso estar com quem gosta(e sabe)do que faz. Tenho aprendido me divertindo.valeu! Feliz Pascoa.