Os bateristas figuram entre os mais gente-finas do show-bizz, ao menos na visão dos fãs.
Ringo Starr (Beatles) era tão gente boa e carismático que é chamado ate hoje de Ringão – e no fim da banda foi o único que não se envolveu diretamente na briga de rompimento, em 1969;
Keith Moon (The Who) era uma figuraça, se pode ver nos shows que o cara tocava se divertindo, enquanto os outros três viviam sérios no palco;
Charlie Whatts (Rolling Stones), nos shows, é aplaudidaço e amado pelos fãs da banda. TANTYO que o primeiro filme deles se chama… “Charlie is my darling”, vai ver a banda já sabia, desde aquele 1965, que ele era o centralizador da simpatia;
John Bonhan (Led Zeppelin) vivia aprontando, e notemos o filme “The songs remanis the same”, as cenas individuais de todos os outros três são sombrias, mas a de Bohan é de um alegre passeio de carros de corrida.
Nick Mason (Pink Floyd) sempre disse que estava de malas prontas para voltar a tocar com a banda, assi os outros integrantes quisessem;
Em uma das minhas ex-bandas, a Alta Ralé, o baterista Paulo Dinelli cansou de mediar e abrandas discussões entre eu e o Jaime;
A prova que o baterista já goza de uma natural amabilidade dada pelos fãs é que mesmo quando ele é turrão e cara fechada, ainda assim tem carisma dado de presente pelo público, como é o caso do Neil Peart (Rush – ele só vive sério) e do Bill Ward (do Black Sabbath, que vive carrancudo).
EU atribuo isso à compensação pela limitação de expressividade corporal do palco: ele está localmente imobilizado pelo instrumento que toca, e ainda tem uma barreira visual na frente causado por esse próprio instrumento.
A vantagem do baterista é que possui o instrumento mais exuberante do palco, por vezes, sendo a própria bateria um símbolo da banda ou dele, como é o caso da bateria do Kiss ou do Rush
Existem bateristas que são os donos-fundadores de bandas consagradas, como Ian Pace (Depp Purple) e Lears Urich (Metallica);
Portanto, não é só você que sempre acha os bateristas uns “figuraças”.