Bem, hoje se vai logo para o shopping. Mas, há 30 anos… bem… era isso:
O RodWay
Na época entrávamos de carro até a área do porto flutuante – durante a semana era uma muvuca, mas nos fins de semana ficava mais calmo, é onde virava lugar de visita. E íamos andar naquela plataforma olhar os navios de perto. Por mais maluco que pareça, não só era divertido como era o que 9 em cada 10 crianças faziam ou fizeram em algum momento naquela época.
Logo na entrada ficava a locomotiva que hoje está abandonada ao lado do porto. Lembro dela reluzentemente pintada de preta com o limpa-trilhos vermelho, assim que se passava pela portaria. Hoje está abandonada em um terreno ao lado – maldita privatização!…
O Aeroporto
Hoje um “mero” aeroporto servindo como tal, já foi um dos centros de passeio e diversão há 30 anos. Lá existia o Ziza’s, o sorvete biscoitão e o mixto (com “x”mesmo) de croissant importalizados naquela lanchonete. No andar de cima destacava-se o restaurante do aeroporto se fazia uma batata frita até hoje não igualada porq nenhum outro lugar. Detalhe: em uma época em que terrorismo não assustava: tudo era transparente e podíamos ficar na sacada auperioravistando aos aviões a poquinho mais de vinte metros deles.
Aeroporto aeroporto ‘meeeesmo” era o Ponta Pelada que, naquela época, ainda era muito movimentado, pois todos os voos regionais (leia-se “Taba” e congêneres) operavam lá (como eu disse em outro post, cheguei a ver um Sea-Harier lá, em 1982).
Lanchonete do Royale
Digam o que dissessem, em um local todos queriam ir, preferencialmente no fim de tarde de sábado: aquela lanchonete que tinha dentro do supermercado Royale (que funcionava no hoje DB da Costa e Silva). Lá existia um mixto feito com pão de forma só igualado pelo da lanchonete Brasileirinho (um trailler que ficava na esquina da Recife com o V-8).
Hotel Tropical
Era um acontecimento visitar aquele hotel tão grande, com corredores intermináveis. A Lanchonete da época fazia uns hamburgueres do tamanho de um prato. Aquele aviário bem no meio (já retirado) era uma atração para qualquer criança lá que ficava que nem em cinema assistindo.
O CIGs
Era tão pequenininho antes da reforma que teve nos anos 90 que era apertado até para andar por lá. Lembro que quando estive lá uns macacos ficavam fora da jaula,e um lá cismou com um moleque e se agarrou na perna de um menino, o macaco ficou paradinho lá agarrado na perna, enquanto o moleque fazia o show de gritaria agarrado no pai dele, foram necessários dois soldados para soltarem o macaco: um para segurar a perna do menino parada e outro pra desgarrar o macaco.No início foi engraçado, mas depois ficou Sinistro.
Praça da Saudade, com o avião
Como já tenho um post inteiro sobre isso (aliás, um dos mais lidos aqui do blog), só o listo por estar no rol, mas leia sobre ele aqui.
Balneários
Na verdade, eram chamados de “banho” na época. Ponte da Bolívia, Tarumã e Bancrévea (O Olímpico e o Rio Negro eram igualmente bem frequentados, mas não por crianças).
Oasis, a sorveteria
Início da noite de domingo e boa parte dos que moravam no perímetro urbano passava por lá nem que fosse pra comprar o sorvete de maracujá de copinho famoso. Ficava na esquina da Recife com a Praça Nossa Senhora de Nazaré. Carros estacionados em volta havia aos montes.
Tudo o que havia na sorveteria era um balcão bem no meião (acho que era o senso de lay-out da época) com um caixa do lado esquerdo, umas três mesas dentro e umas seis fora. Sorvete de fruta, natural e sem frescuras em dois tamanhos. Ao lado ficava uma casa de fliperama, onde um com volante era o meu preferido (e o de todo mundo, á que tinha fila para jogá-lo) – e não tinha frescura para criança jogar qualquer dos jogos.
Play Center
Play center Sim, nós tínhamos play center! Bem… não o Play Center, mas…. um play Center, entendeu? No térreo de onde hoje é uma das unidades do Uninorte (funciona o estacionamento da unidade) funcionava uma grande área onde no centro havia uma pista de patinação (de rodas, não de gelo!), ladeada por uns 30 aparelhos de fliperama e jogos eletrônicos e uma lanchonete e sorveteria. O som era discoteque ou, quando estive lá, o “Rock da Cachorra” do Eduardo Dusek, que estava estourado na época. Pronto: esse era o Play Center – não ache graça: era o que nós tínhamos, ora!
Parquinho 2000
Nunca fui mas passei muito na frente, foi simplesmente o maior parque que já teve aqui em Manaus até hoje! Em três quilômetros em volta do parque podíamos avistar seus brinquedos. Ficou muito rápido na cidade e não sei que fim levou. A geração dos que era mais velhosque nós o frequentavam bastante – engraçado que para os que não foram lá ele parece bem maior do que certamente devia ter sido. Espero que algum frequentador escreva sobre ele, aliás, nem foto eu jamais vi alguma desse parque.
Ah, sim, havia bem mais que 10 opções para passeio, mas eu tinha que colocar um número no título do post, e escolhi 10 🙂
Meu amigo boa noite !!!
Morei em Manaus de 1983 a 1985, morava no Kyssia
Estudei no Petronio Portela e Christus…
Apesar de paulista considero-me manauara
Boas lembrancas do Dc3 da Cruzeiro na praca daSaudade.
Das escolas e bairro que citei…Da zona franca bombando.
Quem nao usava All Stat americano, e a loja da Tiget com duas
entradadas… Lembro da Playcenter, acho q ate tinha comifa
japonesa la. Mas onde ficava ??
Abcs
Paulo Morgado
S
Oi Paulo. Ficava no centro. na rua Monsenhor Coutinho. O prédio ainda está lá, mas agora é uma das unidades do Uninorte.
Estudei no IEA em 1984… Pensa num vício em Fliperama!!! Como já se dizia em Jovens Tardes de Domingo do Rei Roberto Carlos: – “O que foi felicidade, me mata agora de saudade”…
Bom…
De outrora da minha infância querida, que o tempo não devolve jamais!!!