O empresário, o empreendedor, à ele a honra e glória; quando mais precisamos desses corajosos.
Por algum motivo que ainda não entendi bem, brasileiro parece achar bonito a pobreza, e liga riqueza a falcatrua; quando deveria se felicitar e enaltecer àqueles que dão vida e fazem acontecer os seus sonhos, cercado de inimigos já desde que inicia sua jornada.
O empregado vai no RH e pede pra sair;
O exercente do mandato político sai depois de uns anos, bem mais rico do que entrou e sem qualquer compromisso com o que deixou, já que por vezes o objetivo era se locupletar mesmo.
Já o empresário não pode desmobilizar seu investimento de uma hora pra outra, emprega ali às vezes a economia de uma vida e depende do sucesoo do empreendimento para não passar o resto da vida devendo o capital de giro, ou seja, de toda a cadeia, é o que mais assume risco, às vezes, ó Único que se arrisca mesmo.
E ainda assim é maltratado e de todo lado> empregado pensa que todo empresário é rico, sem saber às vezes que fica em risco financeiro pessoal pra não atrasar salário – e nem me refiro a época de crise, em crise é pior.
Tem Vara de Dívida Ativa, tem Justiça do Trabalho, mas não tem vara especializada que defenda o empreendedor.
Governo cai, já tivemos seis golpes no país, e se soergue. Pessoas perdem os emprego, mas tem as bolsas da vida, arrumam até melhor posto às vezes O prejuízo é contornável. Mas se uma empresa sai de cena, são família, por vezes centenas ou milhares, que ficam sem sustento.
A legislação tributária é um misto de pornografia e psicoldelia, onde quase um terço do esforço produtivo é gasto só para se adequar à burocracia que mais parece experimento científico de paciência, não é a toa que nesse país tem despachante pra tudo.
Então, o empresário deveria ter tapete vermelho estendido por qualquer autoridade, continência de militar e reconhecimento do empregado (ah, tenho três empregos) – , pois dele depende algum resto de possibilidade do país sair dessa lama.