Era fim de julho quando me surgiu a ideia de escrever sobre processo civil, seria meu desafio áureo. Sem ter um título do livro à mente (só seu trabalhar em projetos que tenham título), pensei logo em “tramnquilão!” por ser este o espírito que quis imprimir à obra.
Não é a primeira vez que imagino esse título “tranquilão” para uma obra. Em 2009, durante toda a escrita do meu livro de Direito Empresarial… o nome dele era “Direito Empresarial tranquilão!” – ocorre que, ao terminar a obra, percebi que não existia nenhum livro de empresarial tão fácil e direto quanto aquele, não tive dúvida: mudei de última hora para “imprescindível!” e assim ficou.
Aconteceu de novo.
Foi na tarde de sábado, 7 de novembro quando, relendo o texto, notei que umas partes não estavam tão “tranquilas” quanto eu queria e achei que deveria estar. Tentei simplificar a explicação o quanto pude, mas aí cheguei em um limite onde eu estava deixando de ser simples para ser simplório, ou seja: tirando coisas essenciais, passando por cima de detalhes que teriam graves consequências no processo.
Então, se eu colocasse “tranquilão” na capa estaria – é não há forma suave de dizer isso – enganando o meu leitor. Corria o risco de meu público abrir a obra esperando algo absolutamente fácil, quando não é, afinal… é processo civil!

(quer ver como era? Clique AQUI e AQUI)

Mas estava Top! Consegui tornar o difícil compreensível (não necessariamente fácil).

E como será alvo de críticas boas e ruins, terá elogios e detrações, sempre será “Top”, para alguns será Top Fácil, Top Divertido, Top Legal, Top Simples, Top Show. Para alguns, poderá ser Top Ruim, Top Infantil.
Mas que será “Top”, de uma forma ou de outra, será!

Então começou a correria de última hora, mudança de capa, de registro, de partes do texto onde eu me referia ao próprio livro – tive que mudar a própria abordagem do tema mesmo, já que fiquei mais livre, podendo detalhar alguns assuntos em detrimento da facilidade, já que não é mais apenas “tranquilão”… agora é “Top!”