O rock, depois de nós…

Houve, com grande fama, um Orlando Silva,- “O cantor das Multidões”.
Há pouco menos de cem anos estouravam nas paradas as “Cantoras do Rádio”.

Como deve ter notado, está tudo isso escrito no passado.
É que os amantes desses movimentos morreram, e com eles morreu a lembrança desses momentos.
Sabemos muito da Jovem Guarda porque a geração que a viver nos passou o que acontecia ali.
Junto a isso, um ou outro revival, especial, documentário ou entrevista com os artistas do hipe.
O rock (e os congêneres) existem porque nós (os apreciadores) ainda existimos, e os artistas dão o que restam de vida para manter acesa a chama.
Mas a nova geração, como se sabe, já não está mais aí pra isso, ou seja, quando formos, tudo isso vai junto.
Ao que percebo, o futuro é das músicas eletrônicas, beats, DJ, por aí.
E nós? Seremos peças de museus (meio que já somos), as personalizações do Wood & Stock da revista “Chiclete com Banana” do Angeli (aposto que você nem sabe quem é Angeli, também, tá vendo?).

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