Sim, essa palavra ‘micrar’ chegou a existir – era ficar debruçado sobre o microcomputador, os aficcionados em computadores era chamados de ‘micreiros’. Mas vamos ao assunto do post…
Hoje você comumente usa o mouse – aliás, aos poucos já sendo substituídos pelos fingerpads dos notebooks (esse retângulo sensível abaixo do teclado). Mas quando surgiu, na segunda metade dos 80’s, o mouse revolucionou o mecanismos entrada (interface) dos computadores, já que até então só era através do teclado mesmo.
Essa foi a minha experiência, que é parecida com a dos que estão por volta dos 35 anos:
Era 1990.
Fui na Dados e comprei um mouse Logitech (o mais legal, de três botões). Vinha já com a placa.
Abri o computador, encontrei um slot livre, coloquei a placa lá. Fechei a CPU. Conectei o mouse (era um conector com uns 12 pinos). Liguei instalei o disquete (5, 25”) do driver e, voilááá, funcionou!
No editor de textos wordstar conseguia pular de um linha para outra e acionar os menus e no paintbrush conseguia fazer uma linhas com ele, show!
O meu irmão me perguntou o que se conseguiria fazer com o mouse, eu expliquei que era controlar o computador – bem, na verdade, antes de usá-lo nem eu sabia ao certo, mas via tanta gente usando que quis ter um também.
A outra opção de mouse era o Microsoft, mais bonito, com cabo serial que não precisava instalarmos placa alguma para fazê-lo funcionar, mas era bem mais caro e difícil de encontrar (lembro que chegou uns dois, na CAP, e sumiram rapidinho!)
Como disse, mouse foi a primeira grande diferença trazida pelos PCs em relação aos outros computadores que usei, nos anos 80.
