Me perguntaram há pouco: “Ué… você não ministra Direito do Trabalho nas faculdades, até já disse que nem gosta da disciplina; como pode estar na TV respondendo sobre ´emprego doméstico´?
Pois é, é um dos bons efeitos de não se especializar quando se advoga. Advoguei sete anos com escritório (entre 1998 e 2005), cursei especialização, mas nunca me especializei. Advogava para quem pagasse honorários; resultado: à medida em que não fiquei otimizado em nada, também não fiquei ignorante em área alguma! – Isso é algo que sempre vejo entre meus colegas advogados: seu cliente não precisa de um especialista, ele precisa de um clínico geral, e se você não souber sequer aconselhá-lo sobre QUALQUER área do direito que lhe perguntem, muito provavelmente o mercado gostará menos de você.
Sou mais conhecido como professor de direito civil, embora, curiosamente, nem seja a disciplina que eu mais goste. O que eu mais gosto é direito empresarial mas, para o ouvinte-cliente-aluno, acredite, não fará diferença – se você atuar em tudo com a mesma paixão.
Então, desde agora, não caia no erro de olhar somente para uma área do direito, hoje você não tem mais essa prerrogativa; estamos em 2013 e você tem, no mínimo, que conhecer medianamente todas as áreas do direito;
TODAS!