Algumas músicas possuem uma inexplicável característica e possuem alguma força de deixar tudo melhor, eu não tenho um termo melhor para designar tais músicas a não ser “Sábado à noite”, simplesmente porque possuem uma incrível cara de noite de sábado mesmo.
Tente imaginar um local que você goste, estando com alguém que goste e pense na música: tá aí, é essa música aí, uam típica “Sábado à noite”. A designei assim porque esse momento, a noite de sábado, tem a paz de vir depois do trabalho e a alegria de não ser véspera de trampo – é o momento onde se pode desenquadrar da seriedade e ser levado pelo momento. Show!
São músicas que tem uma alegria intrínseca. Se escutadas em momentos ruins te deixam pra cima (“up”), se ouvidas em momentos feliz, os tornam memoráveis.
Quando escutadas no carro, dá vontade de abrir os vidros, de sentir o ar correndo;
Faz com que seus “Eus” se encontrem e ficam felizes conversando;
Já à primeira audição pensamos “isso ficaria ótimo em uma festa”;
Nos faz pensar em algum momento bom e por vezes nos faz pensar que já a escutamos antes. E se marcaram algum momento “up”, você tem certeza que se escutá-lo em outro momento “up”, ficará marcado também.
Há a questão técnica de harmonizar no momento correto os tons maiores, menores, pontes, fazendo com que a emoção siga a melodia e letra – e não podemos saber se isso foi intencional ou não.
Ah, um exemplo? Escute o disco “A hard day´s night” dos Beatles, e alguns stands dos anos 80 – vai entender o que digo.
Lindo post.