Hoje é Dia do Compositor (15/1). Parabéns para nós que, através de harmonia, melodia e ritmo expressamos e fazemos surgir emoções.
Da última vez que cataloguei, eu já tinha 94 músicas compostas, entre só minhas e em co-autoria.
Afinal, como isso surge? Cada compositor deve ter seu próprio processo criativo, eu acho. Comigo funciona assim:
1- Na maioria das vezes, do nada surge alguma melodia. Por isso vivo gravando “lá lá lás” no meu celular, depois arquivo tudo para um dia usar em algo;
2 – Por vezes, surge só letra. Algumas já vem com rimas, outras só em frases de efeito. Como vivo com o notebook a postos, já escrevo logo;
3- raramente, mas é quando fica mais legal, surgem juntos a melodia e a letra.
(Detalhe: Se não se gravar ou escrever logo, provavelmente jamais se vai lembrar daquilo de novo, é como um sonho ao acordar, é volátil e some da memória muito rápido!)
Mas tudo isso não é a música-produto ainda, são só ideias. Depois começa o trabalho braçal e técnico: encontrar as notas, elaborar o ritmo (com respiração, momentum, tensão, resolução), estruturar a letra (quadra, pré-refrão, refrão, ponte), terminar e burilar a melodia (introdução, solo, passagem, conclusão).
Muito raramente paro e digo “vou compor algo agora”. Já aconteceu quando eu tocava em bandas nos anos 90, e ainda lembro um conselho do meu grande amigo e parceiro de composição Darlan Benevides: “A gente tem que pensar em um tema e trabalhar em cima desse tema!”
Nesse link você pode ouvir uma de minhas músicas, que compus em 1997 e a gravei em 2007, chama-se “Em paz no meu canto” (clique no link ai abaixo):
Em paz no meu canto-Marco Evangelista_
Para acessar a letra e detalhes dessa música, clique nesse post.
Além do Darlan, que acabei de citar, já compuseram comigo Paulo Piedade (compusemos uma música curtinha no Ida Nelson), Eduardo Bianco (i.m.) e Lessandro Alencar.
Por ocasião do meu casamento, compus e gravei todos os instrumentos da faixa “Anne”, o post sobre ela está AQUI.
“Nuvem 9”?
Que nome.