Não gosto de Monitores, aqueles alunos designados para ajudar professores.
Já os tive, mas em uma Instituição onde Monitoria era obrigatória. Podendo optar, não os tenho.
E mesmo no local onde era obrigatório, eu já avisava para os candidatos: “Monitor ideal é o que me faz lembrar que ele nem existe”.
É só mais alguém com quem me preocupar, ter que dar atenção (além da turma), ter que estar presente e disponível. A única função pelo qual acho que um monitor me seria realmente útil era lançar notas em sistemas e planilhas, mas como isso depende de senha pessoal de professor, teoricamente não poderia designar monitor pra isso – ou seja, onde mais ele me seria útil, não poderia tê-lo.
Para todo o resto, não preciso de monitor. Vejamos:
Aula no meu lugar – hããããã?
Revisão? Já não gosto, as revisões que ministrei era porque o assunto terminou antes de alguma data onde faltou assunto e eu não quis seguir adiante, ou o assunto já devia ter acabado, para não enrolar, ou enrolar com estilo, me meti a revisar aulas passadas.
Arghhhh, falar em revisão me deu ânsia de võmito. Peraí, vou vomitar e já volto… Voltei.Continuando, para:
Dirimir dúvidas também monitor é inútil, já que eu teria que estar disponível aos alunos de qualquer forma.
Enviar avisos – bem, já inventaram internet e representantes de sala…
Corrigir provas objetivas – Já me imporia o dever de comunicar com o monitor, para entregar e pegar os testes, além de ser cobrado ou ter que cobrar prazos.
Enfim, um estorvo a mais de e para qualquer caminho que se olhe…
Sim, pode ser que a qualquer momento eu surja tendo alguém na monitoria, mas pode acreditar que, se isso acontecer, foi porque alguém da chefia determinou – estou só cumprindo mais essa talentosa ordem.
Mas deixo aqui minha admiração aos meus colegas que conseguem lidar indiretamente com suas turmas, através de monitores;
e me congratulo com os monitores, que conseguem interagir sem interferir entre Mestres e os alunos.
O problema definitivamente é comigo, não com os monitores.