Sou um fã das canetas ´Parker 51´, já tendo me referido à elas aqui e aqui; inclusive um novo livro de ficção que estou escrevendo faz referência à ela.
Tenho três dessas canetas.
Embora não as tenha datado com precisão ainda, a mais nova deve ter uns 40 anos de idade (lembrem-se: saíram de linha em 1981!);
A que eu estava usando até há pouco era uma verde (pra mim é verde, embora a Parker insista em chamar de ´moist blue´!); comprei-a nova – sim, sabe-se lá como, ainda existem Parkers 51 novas para vender, é só procurar!
Desde ontem estou usando uma vinho com tampa dourada, com escrita grossa (a verde é pena fina) – comprei essa vermelha já usada, me chegou já bem veterana de guerra, talvez por isso a pena já esteja tão confortavelmente lisa e amaciada à escrita.
Tenho ainda mais uma, preta com tampa dourada, que nunca usei, aliás, ninguém a usou ainda, está inclusive com o selo de “zero” no clip (foi a que custou mais caro!); guardo-a para os grandes papéis da minha vida.
Bem as vantagens de se usar uma Parker 51 é que, uma vez se acostumando com caneta tinteiro (sim, existe um processo de adaptação), passa-se a gostar mais delas do que das esferográficas; Sabe-se que se está usando uma pedaço da história: A caneta mais respeitada e tradicional do mundo! – E não se tem preocupação em ficar comprando cargas: secou, enche e pronto.
A parte ruim é quando lhe pedem “uma caneta emprestado”… putz! Quem manja de tinteiro sabe que uma queda é fatal. E como as pessoas só estar acostumadas com esferográficas, ficamos assistindo á briga para conseguirem escrever algo (erra o ângulo e rotação da pena no papel e todo esforço será inútil!) mormente que, assim que percebem a ‘fria’ em que se meteram, ficam acanhados de não conseguirem escrever com aquilo e tentam desesperadamente riscar, alguns conseguem, outros desistem (e, claro, ficamos sem jeito de “ensinar” fazer funcioná-la…) e, no fim, é sempre um alívio quando nos devolvem.
ATUALIZAÇÃO: Em 16 e julho, adicionei mais uma P51 a essas, mais uma preta e dourada, para uso diário, enquanto não inauguro a zerada da foto.