Acho o Millennium é o mais aconchegante, chique e romântico shopping de Manaus. Compacto, simples e direto (neste caso, literalmente, pois é quase só um vão reto mesmo), dá a quem o frequenta a completa tradução de isolamento do mundo exterior, neste caso, nos faz esquecer momentaneamente o estresse da correria diária.
Estrategicamente localizado, seu tamanho reduzido permite que se va lá só pra tomar cafezinho e comer algo rápido, se for o que se procura.
O nível social do público tem se mantido o mesmo desde a sua inauguração (classe média e alta), pelo que percebo; e a quantidade também – nem fica lotado nem vazio, nunca.ora (a entrada dele que é estranha, pois é por uma passagem a partir da garagem, e não pelo saguão do shopping!). Recomendo, para jantares românticos ou intimistas.
Dia desses fui jantar em um restaurante realmente muito legal que fica no térreo, cujo nome não lembro ag
Por um tempo, entre 2011 e 2013, várias lojas saíram de lá – certa vez contei seis lojas fechadas. A saída das lojas faz com que tudo pareça mais escuro; e estando mais escuro, fica mais triste; e, ficando mais triste, perde o brilho.
Estive lá umas vezes essa semana, e não mais vi passarem vídeos na hora do almoço, como eu costumava ver.
Onde hoje tem um Banco BMG (meião de shopping é lugar pra banco? e aquele atendimento lá que nem biombo tem?), já teve uma Kopenhagen, onde, em 2006, por várias vezes tomei café enquanto escrevia a primeira edição do “Direito Civil sem estresse!” – aquela Kopenhagen ali dava uma aura ao Shopping que não mais voltou, desde sua saída.
A livraria (Nobel), onde lancei três obra, saiu de lá, outras cinco lojas saíram logo depois; eu soube a conversas que seria pelo aumento abrupto do aluguel dos espaços. E shopping sem livraria é como não ter cinema também: está incompleto.
O wi-fi lá no Millenium nunca funcionou a contento, devia até nem ter, para não gerar expectativa negativa.
Os cinemas são os normalmente menos lotados da cidade, nos fins de semana;
Noto, ao longo do tempo, uma fuga das lojas de padrão mais alto (já teve Barbacoa, a Kopenhagem como eu disse, Mirai, Nobel, outro restaurante high-society que não lembro, Hitech); grandes lojas saem e aos poucos tem o espaço substituído por empreendimentos mais segmentados, de menor apelo à classe “A”. Não sei se é um proposital reposicionamento de imagem, para angariar frequentadores de classe média e baixa, ou uma isolada impressão minha.
Sem concorrência direta com os grandes shoppings da cidade, espero que não decaia o clima e experiência – e espero que surja logo uma nova livraria por lá.
Observações: Nada nesse post é patrocinado; futuramente escrevo sobre os outros shoppings de Manaus.