Livraria Saraiva do aeroporto: Jaz

Esse é o tipo de posto que eu não gosto de escrever, mas, como tantos outros, quero deixar marcado o evento, já que nos toca a todos, de alguma forma.
Ontem estive no Aeroporto Eduardo Gomes, e veio o choque: A Saraiva de lá fechou.
Sim, estamos órfãos de mais uma livraria. Jã foi a Valer, a Nobel, agora a Saraiva do Aeroporto e, convenhamos: livraria em aeroporto não necessariamente é supérfluo, é quase algo integrante da própria estrutura do aeroporto, penso.

Lembro que livraria não é apenas uma loja. É um símbolo, um lugar com energia própria que nos lembra que podemos estar além do aqui-agora ainda que mantenhamos os pés no chão.

Lá na área de embarque (só acessível aos passageiros) ainda há uma banca/mini-livraria, mas, lá na área externa, nem a Saraiva, nem qualquer outra.
Não lembro de ter lido qualquer notícia específica sobre o fechamento dessa livraria, talvez tenha sido melhor assim…
O local era ainda uma última aparência da super banca que existia no Eduardo Gomes nos anos 70 e 80, lá bem antes da desfiguração, digo, reforma. A luz forte naquelas dezenas de metros quadrados nos tirava ainda que por breves minutos da nossa vidinha comum.
Ei-la: fechada, apagada, já sem placa.
Passa a fazer parte dos “já teve” de Manaus.

Era assim 🙁

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