Terror psicológico de primeira. Fui assistir a esse filme só para escrever algo no cinema; mas já com vinte minutos de filme não mais consegui largar a trama da tela pela trama pelo notebook.
É incrível como filmes sobre o diabo fascinam, o medo do desconhecido e sobrenatural nos faz tirar dinheiro do bolso para nos assustar.
É um filme onde há possessão, mas não mais um filme, e não só uma possessão.
Vemos um policial cético, como eu (não quanto a ser policial, mas por ser anti-crença). Vemos um padre lhe dizendo umas palavras realmente sábias. A parte onde a mulher dele diz que ele está trabalhando demais (e por isso nem lhe contou sobre sua nova gravidez) me deixou pensativo sobre estar ministrando aula manhã-tarde-noite inteiros – acho que preciso sair dessa corrida de ratos…
Do meio pro fim o filme tem sangue, violência maldade. Não é um filme para ser visto por alguém solitário perdido na noite de domingo, como eu.
Lá pela fase do exorcismo a coisa fica pesada; achei muito legal a explicação das fases do exorcismo – isso a gente nunca assistiu em qualquer outro filme; foi um lance forte e didático.
Durante o filme, as conexões com as músicas do The Doors, algumas delas na trilha sonora, fez um roqueiro como eu grudar ainda mais no filme. E uns dizeres do encapetado lá (o filme era dublado) eram do Jim Morrison, mas só os fãs do The Doors perceberam.
É um daqueles filmes que nos deixam com medo de acordar de madrugada, mesmo sabendo que era só filme.
Tudo fica mais pirante quando no início e fim do filme surgem dados de que aquilo tudo é baseado em fatos reais.
Assista!