Kiss em Manaus (12/4/2023). Foi assim:

No post anterior contei como me tornei fã do Kiss (é a “parte um”) desse post. Aqui, vamos ao show deles em Manaus naquele 12 de abril de 2023:

Primeiro foi o boato, depois se concretizou: o Kiss faria show em Manaus. Mais: seria da tournée de despedida da banda dos palcos.

Dois motivos, portanto, para eu assistir, ou ficar sempre me perguntando por que não fui.

Comprei a cadeira há três dias do show.

Cheguei na hora em que eu queria chegar: depois do Scorpions e antes do Kiss.
Para estacionar o carro, lá chegou o “guardador”: 30 reais.

Adentrei à Arena.
Local vazio. Isso é ruim, pois desestimula promoters de evento a trazerem shows grandiosos.
Escolhi livremente a cadeira. A parte lá de ficar em pé estava nem metade ocupada.
Ocupado só estava a parte da frente do palco e camarotes.

Pouco antes do Show tocou bem alto a música “Rock´n´roll” do Led Zeppelin. Já gostei por um motivo: Me fez pensar em como teria sido aquele show do Led Zeppelin no Madson Square Garden com aquele sonzão alto…

O Show já começou na pancada. Todo fã do Kiss sabe qual é a música de início e encerramento, então nisso não houve surpresa. Começaram com a Detroit Rock City.
Paul Stanley estava realmente sendo um ótimo Mestre de Cerimônia (ou estava empolgado ou apenas sendo profissional recitando script, mas estava convincente).

Na War machine (acho), Paul mandou parar, explicou que Gene estava passando mal. Cinco minutos depois, depois de um aviso do promotor “Rapaziada, o show vai continuar!”, Gene voltou, disse “Obrigado, Manaus!” e o som continuou. Ficou claro que ele estava desconfortável, torcemos até o fim do show para que não ocorresse outro mal súbito ali. Ninguém se incomodou: o cara tem… 73 anos!

Das encenações clássicas teve duas e faltaram duas: teve Gene cuspindo fogo e Paul quebrando a guitarra no fim, mas faltou a guitarra com fogo no captador do SpaceMan e o mais clássico: Gene cuspindo sangue (é, não teve!).

Cada um teve seu solo, exceto Gene.

Na “I Love It Loud”, cortaram uma estrofe, tenho certeza!

Eu li depois que teriam cortado um terço do show devido ao estado de Gene. Cortaram não: fui conferir o setlist oficial da tourneé e é aquilo que tocaram mesmo.

As músicas que eu queria ouvir estavam lá, exceto uma, a “Hard Lucky Woman”. Mas como normalmente não a tocam ao vivo mesmo, ok.

Ao menos onde eu estava, estava bem arejado (vai ver estava quente lá na frente e ainda mais no palco).

Lá pelo meio do show aumentaram o som e começou a ficar embolado e doer o ouvido. Depois normalizaram.

Foi esse o set-list:

Detroit Rock City
Shout It Out Loud
Deuce
War Machine
Heaven’s On Fire
I Love It Loud
Say Yeah
Cold Gin
Lick It Up
Calling Dr. Love
Makin’ Love
Psycho Circus
Love Gun
I Was Made For Lovin’ You
Black Diamond
Beth
Rock and Roll All Nite

Estava tão quente que, em um dos closes do Paul Stanley, podíamos ver sua maquiagem saído, lado do rosto à mostra, devia estar realmente quente ali.

No final de tudo caiu uma garoazinha e, quando eu já estava no carro voltando, desabou a chuva. Ufa! Ainda bem que ela esperou para não cair no show!

O Sonho estava concretizado.
Qual show me resta ver do rol dos sonhos? Só o do ZZ-Top.

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