Alguns professores transcendem a sala de aula, e geram influência perpétua nos alunos.
Quando Alfredo Buzaid escreveu o anteprojeto do Código de Processo Civil (que seria o CPC de 73), ele escreveu conforme o que havia aprendido com Enrico Liebman, um italiano que criou a “Teoria Eclática ou Mista”, segundo a qual o direito de ação não era concreto nem abstrado. Uma teoria “exótica”, para dizer o mínimo
Mas deixou de ser teoria quando, saindo da Itália, veio para o Brasil e ministrou aulas na faculdade, e dentre seus alunos estava lá… Alfredo Buzaid que, ao escrever o texto da lei, aplicou o que aprendeu com o Mestre.
A influência deixada por aquele professor gerou consequência não só em um aluno, mas em um país inteiro, já que aquele texto, votado, nos obrigou a todos.
A imagem que ilustra esse posto é do episódio “O Professor de Matemática”, um dos episódios da série “Anos Incríveis”, quem assistiu a esse episódio, rapidinho lembrou e lembra dos professores que lhe influenciam.
Você, tal como eu, deve ter alguns (alguns, não todos, aliás, bem poucos) professores que ainda se lembra, cujas palavras são guardadas, até como suas ideias, ideologia, seja lá por qual seja o motivo (geralmente é pelo carisma).
Então, existem professores ruins (sim, já tive um monte). Os professores comuns, os excecionais. Esses três ficam atuando na escola, na faculdade, no lugar onde ensinam.
Mas alguns são eternos. Eternos.