Flávio Cavalcanti era o que, hoje chamamos, de “foda”. Não tinha papas na língua e muito menos a vontade de parecer simpático.
Até as matérias sensacionalistas do programa dele tinham tom “sério”.
Na Bandeirantes era diário, o dia mais legal era sexta, pois tinha o quadro “desafio à produção”, onde havia 10 tarefas e a produção precisava cumpri-las, sendo submetida depois ao julgamento dos jurados;
Um quadro que fez história era o da quebra de disco. Um cantor ou grupo era chamado ao programa para se apresentar e Flávio Cavalcanti simplesmente esculachava a música do cara, quebrava o disco e jogava no lixo, é mole?
Flávio Cavalcanti mudou de emissora, foi pro SBT, e o programa passou a ser semanal.
Morreu em 1986, deixando um vazio, já que não houve até hoje um “sucessor”.
Duas tentativas ocorreram de reavivar o formato do programa. Uma foi da Sylvia Popovic que teve uma breve passagem pelo SBT (em 1989, se não estou enganado) e o programa dela era, sem tirar nem por, o formato do Flávio Cavalcanti, era legalzinho, pois ela ia ‘pra cima’ dos entrevistados, mas não chegou perto do ídolo.
A última tentativa, essa uma verdadeira porcaria, foi a do Gilberto Barros, com o programa “Boa Noite Brasil”. Pegou mal tanto pra ele (que pateticamente tentava imitar Flávio, até com os gestos, argghh…. quanto para a própria memória do Flávio, que nem sequer pra homenagem serviu a bomba do programa requentado), quanto para a emissora. Foi logo limado.
Pow, o cara morre um ano antes de eu nascer… Nem pude assistir os programas dele!!! Mas eu vou pelo menos ver por esse link que vc deixou, blogueiro! Vc sempre facilitando tudo para o blogexpectador!!! Parabéns!!!
🙂