Não estou pensando em virar pagodeiro, forrozeiro ou algo fora do rock´n´roll, mas os roqueiros da minha geração, em algum momento da vida, bradou contra boi, axé, sertanejo, pagode e forró (BASPF).
O problema é que, desde 1990; a indústria enterrou o rock, e o enterrou da pior forma: comprando espaço na mídia para os gêneros BASPF. É bem verdadeiro que o rock veio de uma over-exposição nos 80´s, quase que estava cansado. O Flanco estava aberto para novos gêneros tomarem a mídia de assalto.
Assim, o problema, a raiva, a mágoa (ou dor-de-cotovelo) nem é pelo gênero em si.
No fim das contas, nada contra a melodia, harmonia, ritmo ou letra.
Não sei se isso é produto da idade, entrei desde maio na era dos “roqueiros velhos” (leia-se completei 40 anos); e isso tem trazido essas premissas à tona.
Acho que isso explica o aparente radicalismo de roqueiros, às vezes até inconsciente.