Vez ou outra precisamos contactar alguma empresa fornecedora, de produto ou serviço.
A atenção no atendimento e empenho na resolução da demanda vai depender diretamente de quem nos atende.
Se precisar de algo de uma empresa que seja do seu direito, ou reclamar algo, precisa saber com quem vai reclamar, ou poderá não só agir a toa como aumentar o estresse.
Com alguma (singular) raríssima exceção, só vai se importar com você quem tenha algo a perder com a sua saída, com um dano à marca , ou ao caixa, ou se estiver nos primeiros dias no emprego.
Não necessariamente precisa ser o dono pode ser alguém que tenha tido a delegação de gerar resultado ali; mas alguém que tenha algum liame de compromisso com o estado e destino do próprio negócio..
Só não pode ser aquele empregado cujo salário não dependa do resultado da empresa como um todo e que não sobre risco do negócio. Qual é a lógica de se esperar esforço direcionado e diferenciado de um colaborador que, não tendo tal conduta, terá o absoluto mesmo resultado pelo que trabalha? Ele até vai te ouvir, se tiver sorte, nem fará cara de paisagem, vai se muito anotar sua reclamação que significa apenas lhe despachar diplomaticamente.
E só, nada mais. Isso explica a frieza e impessoalidade dos atendentes de telemarketing.
Mas se o problema for tratado com alguém cujo resultado essa dependa do resultado da empresa, você será tratado como a razão da existência do negócio, e tudo muda.
Por várias vezes nos vi saindo da loja no fim do expediente e meu pai, ao ver alguém chegando com pressa na loja para comprar algo, simplesmente voltava para atender o cliente. Todos cansados ficávamos esperando n carro (imagine ele) até ele voltar do atendimento ao cliente.
O dono nunca lhe vê como quem compra uma vez, mas quem vai votar v[arias vezes á.
É ele a quem deve se dirige.