Elis & Tom – Só tinha de ser com você [filme] (resenha)

O filme é grandioso. Mas não sei se a grandiosidade é por causa do filme ou por causa do que é retratado nele, então, devagar com as impressões.
Em algum momento dos anos 80 assisti quando o especial passou na Bandeirantes, então já sabia mais ou menos o que encontraria.
Como efeito pigmaleão, eu já sabia que ia gostar do filme;
O filme transborda atmosfera carioca, me senti assistindo no Roxy junto com meu tio João Freire e meus primos.
Nada há para ser escrito sobre os personagens Tom Jobim e Elis Regina, então me limito a criticar o filme:
Boa impressões:
Então óbvio que me vi assistindo àquele especial da Bandeirantes. Transforma Assistindo àquele especial em uma TV Sanyo (sem controle remoto) no meu quarto da Chácara Maran.
O som enchendo aqueça sala me deixou feliz em estar assistindo aquilo o cinema.
A parte ruim (sim, teve):
Logo no início surgia a informação que as imagens foram remasterizadas e restauradas, se foram, o trabalho foi péssimo e preguiçoso. A imagem estava horrível, granulada. Na boa?.. NADA foi restaurado ali. Imagine ver uma imagem de fita VHS do especial da Bandeirantes em um cine-documentário.
Quando Peter Jackson nos apresentou o vídeo dos Beatles em “Get Back”, a imagem realmente estava limpa, definida e em ótima resolução.
nesse filme, além da granulação, os contornos estão indefinidos, esfumados.
Parece irreal, mas é verdade: As imagens na YV pareciam melhores que no cinema. Está dito.
Se há algo de ruim na parte boa, nos ajuda a nos colocar naquela época (ano em que nasci)
A parte e que surgiu cena do Festival de Montreux, com audio perfeito, nos iz que bem poderia se transformar em obra cinematográfica, também (aliás, também passou um especial na Bandeirantes desse show, eu lembro).
Mas esqueça a imagem ruim: deixe-se imergir naquela história; Foi uma época em que nossa música era respeitada.

A outra boa sensação é de ver satisfeita a lacuna que senti na cinebiografia da Elis, pois lá naquele filme esperei muito alguma passagem que ao menos mencionasse esse disco dela, mas nada surgiu; então, eu precisava ver esse filme para suprir aquela falta do outro filme.
Óbvio que voltei para casa escutando a obra.
É pura mágica.

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