Uma discussão existe atualmente. Um dos bumbás teria fechado a transmissão de sua apresentação com uma rede de televisão, e o outro bumbá, contrário, com outra.
Já escutei sobre críticas a isso. Alguém perguntava no FaceBook dia desses: “Ah, então vamos assistir a um boi em uma emissora, e trocar o canal pra continuar assistindo à apresentação do mesmo dia do festival?”
Sim, é isso mesmo. E digo: Isso é ótimo!
Explico:
O boi é nosso principal “produto de exportação” cultural. Mesmo não sendo aficcionado por boi, tenho que reconhecer. Quanto mais divulgado, melhor a captação e manutenção da renda de tal atividade.
É de conhecimento empírico que o veículo televisivo que não lucra com uma transmissão cultural ou faz uma cobertura jornalística mínima-essencial ou simplesmente ignora o evento, como já vimos em anos anteriores.
Se mais de uma rede de TV transmitirem o evento, ainda que parte dele, haverá maior divulgação da “Festa do Boi de Parintins”, já que serão duas e não uma empresa de televisão transmitindo.
Já pensou se houvesse uma empresa de televisão diferente transmitindo cada dia um dos bois? Seriam seis canais de divulgação!
Então, quem perde com a fragmentação da transmissão são as próprias TVs envolvidas. Afora elas, todos ganham: os bois, o evento e a Amazônia.