
Costumo dizer que Direito é a “casa da sogra” dos cursos universitários.
Saiu do ensino médio, quer cursar faculdade e não sabe o que vai esoclher, “vai pro Direito”. Com o dgma de ser o curso com maior número de oportunidades e possibilidades pós-bacharelado, vira vala comum.
Fica muito evidente para mim qual aluno está lá porque escolheu Direito o os que estão lá porque não escolheram algo. A diferença está quando surgem as notas baixas, uns continuam, outros desistem.
Em sala vocacionada se pode até apagar a luz, que só o brilho nos olhos dos alunos fariam o local ficar iluminado. Lembro que já fui professor de uma turma de Ciências Contábeis – e em Contabilidade percebemos que todos estão ali por escolha mesmo, pois sequer “glamour” ou vultosas remunerações existem, para Contadores – e via o interesse e satisfação de estarem lá em cada aluno à minha frente.
Voltando ao Direito: as matérias legais, como Direito Penal e do Consumidor, arrebatam qualquer um, mesmos os não afetos a estudos jurídicos. mas algumas matérias, como Direito Empresarial, do trabalho, Previdenciário (e uma tal de “Hermenêutica”, então…) são tão chatas que gostando por vezes já ficam um saco, sem gostar, então… (sou professor de Empresarial, então digam que estou depreciando algum ramo).
Ainda bem que existe Processo Civil pra filtrar a galera, costumo dizer que até lá todos chegarão mas de lá nem todos passarão, é uma disciplina tão diabolicamente difícil que só continua quem, no mínimo, estiver muito convicto que queia cursar Direito mesmo. E já até escrevi em outro post algumas razões pelas quais alguém não gostará de cursar Direito e, se cursar, logo vai querer voar para longe.
Em segundo lugar, logo em seguida mesmo, está o curso de Administração – um curso onde se aprende um pouco de tudo e nada especificamente (me graduei em Administração em 2008, portanto nem pense em me xingar pela minha impressão!).
Aos vocacionados, e seja lá o que se comemore nesse “Dia do Estudante de Direito”… parabéns!