Acabei de assistir às mais de duas horas do “Creed II”. O filho de Apollo enfrenta o filho do Ivan Drago. Como vimos em Rocky IV, Drago foi quem matou o Apollo. Ou seja: será uma luta de forra e de revanche, de alguma forma.
É o filme que já vamos assistir sabemos que vamos gostar, para pré-fãs, como os da saga “Star Wars”; não é só filme, é uma instituição. Impossível deixar de presenciar a aura que sentimos naquele 1985 quando só se falava em Rocky IV no colégio. Eu não assisti ao IV no cinema, mas um mês depois de sair das telas, assim que a fita VHS chegou “Total Vídeo” loquei-a, sei que fui um dos primeiros a locá-la porque a ficha do filme na parece (que pegávamos para acessar à fita no balcão) ainda estava bem novinha e estalando.
Voltando á película: Havia ali dois filmes simultaneamente: a continuação do filme “Creed” e, subliminarmente, um claro filme da franquia Rocky, mas não era um “Rocky VII” (na última linha desse post digo qual me pareceu ser). O filme já impacta logo nos primeiros três minutos quando nos mostra o Drago, lá está ele bem envelhecido (só não mais que o Stallone, parece que finalmente assumiu a idade, com cabelo azul e tudo).
Há semelhança na geopolítica mundial dos dois filmes. Naquela época do Rocky IV, como agora, Estados Unidos e Russia polarizavam o poder no mundo, tornando tudo emblemático agora como em 1985.
Uma mudança boa é que naquela época tínhamos ainda mais síndrome de vira-lata, hoje nosso país está menos pior quanto a isso.
Faltou uma trilha sonora realmente boa e marcante, tal qual havia nos filmes do Rocky
Tivemos, portanto, um belo “´Rocky IV´II”.