Em abril desse ano eu tirei uma foto na academia e não acreditava no que vi: Eu estava que nem um sapo de tão gordo. Tinha relaxado um pouco nas corridas e andava comendo umas besteiras, umas junk-foods. Resultado: lá estava eu todo redondo, com cara de bolacha, inchado, pensando quase 71 quilos. Só não estava pior porque estou limpo do vício de refrigerante desde 2011 (um dos bons legados que minha ex-esposa deixou, já que larguei refrigerante porque ela já estava livre dessa praga há tempos).
Decidi que se quisesse ver meu futuro filho, eu teria que secar imediatamente, teria que mudar muita coisa.
Eu estava a menos de um mês de completar 40 anos, idade em que o corpo já não é mais o mesmo do auge dos vinte e poucos anos; ou seja: seria dali para pior.
Escrevi em uma folha a minha determinação de mudança, uma carta para mim mesmo, para que eu lesse e me confrontasse, quando e se precisasse.
Comecei a acordar mais cedo e ir correr antes de iniciar o dia, iniciei a puxar ferro de forma mais regular e intensa.
O efeito vem surgindo. Enquanto escrevo esse post, cinco meses depois de começar a mudança de estilo de vida, cheguei hoje aos 65,90 quilos. Quase cinco quilos menos do que quando eu tinha na imagem de sapo; se contar que fiquei mais duro e uns músculos estão surgindo, devo ter perdido bem mais que isso de lipídios, já que músculo pesa.
Mas o que me motiva a escrever algora é algo específico:
Desde que parei de comer tanta besteira, diminuiu também a minha vontade de comer besteiras. E quando eu comia bastante besteira, eu tinha mais vontade de comer besteira.
Isso me deixa perguntando se o fato de comer besteiras é a causa de estar gordo, ou se o fato de estar gordo, naquele estilo de vida glutão, é que faz ter vontade de comer besteira.
Por mais politicamente incorreto que seja, fico com um misto de susto e pena quando eu vejo alguém já gordo comendo besteira: vejo ali a causa e um efeito, no mesmo ato e na mesma pessoa. Mas eu entendo, já estive naquela dependência também.
Acredito que a menos que haja algum distúrbio genético, de saúde, ou funcional, um gordo é o único responsável por ser gordo. Ninguém força ninguém a comer porcarias e ser sedentário; é pura opção!
Como ainda não estou como quero – ainda não cheguei na minha meta estipulada – não posto fotos do “antes” e “depois” mas, assim que tiver comoe u acho que eu deva, postarei as fotos, junto com a dita carta de metas e o que fiz para atingir o objetivo.
Acho que é questão de mais uns dois ou três meses.